Santos cria projeto para incentivar moradias no Centro Histórico

Da Redação

No litoral paulista, a cidade de Santos lançará um programa para incentivar a habitação nos bairros da Região Central. O ‘Casa Santista’ será um subsídio pessoal e intransferível, para incentivar a produção de empreendimentos habitacionais de interesse social, requalificação de imóveis e aquisição de unidades habitacionais nos bairros Centro, Valongo, Paquetá, Vila Nova e Chinês.

A iniciativa foi anunciada pelo prefeito Rogério Santos, na forma de projeto de lei apresentado na primeira sessão do Legislativo deste ano, na Sala Princesa Isabel, dia 1º, no Paço Municipal.

O projeto é destinado a famílias de baixa renda, a movimentos pró-moradia e servidores públicos municipais de Santos, estabelecendo uma política habitacional de subsídio para aquisição.

“Habitação é uma das grandes políticas sociais, dá dignidade e dá segurança, proporcionando o pertencimento. É um projeto que não é só uma política habitacional, como também de desenvolvimento urbano, em que a Prefeitura propõe subsidiar moradias no nosso Centro Histórico. O nosso propósito é incentivar a moradia na região”, afirmou o prefeito.

O Casa Santista ainda estabelece diretrizes como promover a moradia nos pontos especificados, ampliar convênios para provisão de Habitação de Interesse Social, diversificar modelos de contratação, propiciar moradias para munícipes de baixa renda, instituir política habitacional para servidores públicos de Santos e adotar mecanismos de acompanhamento das ações do programa.

A ação atenderá três grupos distintos: Grupo 1 (prioritário), com renda até três salários mínimos; Grupo 2, com renda entre três e seis salários mínimos; Grupo 3, servidores municipais (desde que autorizem o acesso às informações cadastrais) com renda até 7,5 salários mínimos, estabelecendo critérios específicos para participação, como o tipo de cargo e admissão temporária.

Para participar, o beneficiário deverá atender a critérios como enquadramento exigido pelo agente financeiro, não possuir outro imóvel, não ter sido contemplado por outros programas habitacionais, possuir crédito pré-aprovado, e atender aos requisitos estabelecidos pelo Poder Executivo.

FINANCIAMENTO
O Casa Santista será financiado pelo Fundo Municipal de Habitação e outras fontes previstas no orçamento municipal, com depósito prévio em conta específica para as operações.

O Programa será gerenciado pela Cohab-ST em conjunto com Secretarias Municipais, e as despesas serão custeadas por dotações orçamentárias próprias, com limite estimado de R$ 10 milhões para o exercício de 2025.

Turismo Centro histórico

A Linha Turística de Bondes de Santos fechou 2023 com três recordes em um mesmo ano. O feito mais importante alcançado foi a nova marca histórica de passageiros transportados nos 12 meses: 116.611, contra 110.314 em 2006.

Em 2023, a atração já havia registrado o seu melhor mês de julho (férias) desde 2016, com 15.774 e 15.551 passageiros transportados, respectivamente. Em dezembro, novo recorde com 17.604 pessoas fazendo a viagem pelo Centro Histórico nos elétricos.

A caminho dos seus 24 anos de funcionamento – serão completados em setembro próximo -, a atração se consolidou como um dos cartões-postais de Santos, conquistando munícipes, moradores de toda a Baixada Santista e turistas.

Os elétricos atraem público ao Centro Histórico e também são integrados a atrações realizadas na região, transformada em polo de entretenimento. Apenas em 2023, foram promovidos diversos passeios com a caracterização dos charmosos veículos, como o Bonde Café, o Bonde Primavera, o Bonde 9 ¾ Hogwarts (do Santos Festival Geek) e o Bonde Natal.

A linha também ganhou uma grande novidade: a versão atualizada do Bonde Pelé. A nova homenagem ao eterno Rei do Futebol, que morreu em 29 de dezembro de 2022, foi entregue em outubro para marcar o aniversário de nascimento do ex-jogador, após completa restauração e reforma de elétrico, procedente da cidade do Porto, em Portugal.

O ingresso para o passeio custa R$ 7,00. Maiores de 60 anos, estudantes e professores pagam meia-tarifa. Crianças até cinco anos, no colo, e guias de turismo em monitoria de grupos não pagam. A bilheteria, instalada no Museu Pelé, no Valongo, aceita cartões de crédito, débito e digital (via celular).

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