Lisboa, Braga e Fundão receberam 23 crianças e jovens de campos de refugiados gregos

Da Redação com Lusa

Nesta terça-feira, Portugal recebeu 23 crianças e jovens estrangeiros que estavam em campos de refugiados na Grécia, tendo sido acolhidos nas cidades de Braga, Fundão e Lisboa, anunciou o Governo.

As crianças e os jovens, não acompanhados, foram acolhidos em Portugal ao abrigo do Programa de Recolocação Voluntária e são naturais do Afeganistão, Bangladesh, Egito, Gana, Iraque, Paquistão e Sudão, refere um comunicado conjunto dos gabinetes dos ministros de Estado e da Presidência, da Administração Interna e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Com a chegada deste grupo, Portugal acolheu, à data, 143 crianças e jovens não acompanhados provenientes de campos de refugiados da Grécia.

A nota evoca que, em março de 2020, o Governo grego e a Comissão Europeia lançaram o apelo para “a recolocação de cerca de 5.500 crianças e jovens que se encontravam na Grécia”.

Afegãos

No último mês, Portugal recebeu também 61 refugiados afegãos. A retirada deste grupo de afegãos segue-se à tomada do poder, em Cabul, dos talibãs, que levou milhares de pessoas a aglomerar-se no aeroporto para tentar deixar o país.

Na sexta-feira, André Ventura, do partido da oposição Chega, defendeu que deve haver mais escrutínio ao acolhimento de refugiados, considerando que a recente disponibilidade do Governo para receber afegãos deve ser vista “com atenção por parte do Governo”.

“Vários têm sido os momentos em que o CHEGA tem insistentemente alertado para a necessidade de monitorizar devidamente a entrada de refugiados no nosso país através de legislação e mecanismos de controlo efetivos que com o devido filtro acautelem este perigo”, lê-se no texto dirigido por André Ventura a Eduardo Cabrita, onde o deputado insiste num “apertar do crivo e do filtro de todas as políticas de migração e acolhimento de refugiados”.

O deputado questionou o Ministério da Administração Interna sobre os “mecanismos de controle” que considera que devem ser adotados para evitar a entrada em Portugal de suspeitos de ligações ao terrorismo.

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