Beneficência Portuguesa de São Caetano encerra ano com missa e com grandes projetos futuros

O Padre Gino ouve o presidente da Beneficência Portuguesa, Antonio Rubira, ao lado dos netos, no final da celebração.

Por Vanessa Sene
Mundo Lusíada
Encerrando o ano positivo de 2017, a Beneficência Portuguesa de São Caetano do Sul seguiu a tradição de 16 anos e celebrou a missa de todo dia 13, em louvou a Nossa Senhora de Fátima. Nessa última do ano, 13 de dezembro, a missa de natal aconteceu no anfiteatro do hospital e contou ainda com uma bela apresentação do Coral da Beneficência Portuguesa de SCS. O coral foi absorvido pela Beneficência depois que fechou o Clube General Motors. “Eram 40 pessoas, de uma certa idade, que usavam eventos como esse para se encontrar e interagir. Nós abraçamos esse projeto, demos uma estrutura com uniforme, damos transporte quando fazemos eventos fora” conta o presidente do hospital Antonio Rubira.
Desde o início contando com a celebração do Padre Gino, a direção do hospital prestou uma homenagem ao celebrante, ao final da missa, com uma mensagem marcando 53 anos de ordenação sacerdotal. “É uma figura maravilhosa, e a população também gosta muito dele” diz Rubira, citando que o padre conta com vários projetos, entre eles em prol de orfanatos. “As madres, por exemplo, não têm subvenção nenhuma da prefeitura, vive de doações. O padre citou uma gastança de quem tem muito dispendiosamen-te, e as pessoas que não tem nada estão margeadas” disse o presidente que nesta noite defendeu uma sociedade mais humana.
Comentando a realidade local, mesmo de um município como São Caetano do Sul – entre os melhores IDH do país – o presidente Rubira defendeu projetos que fazem as pessoas se doarem, seja qual for. “Normalmente essa doação leva a uma satisfação. Hoje, tenho a satisfação de ter meu neto aqui me perguntando quem toma conta quando eu não estou aqui. Isso nos leva a uma felicidade. Fazer isso para mim, como fizemos com o coral ou a missa com uma procissão que mobiliza a cidade, nos leva a uma felicidade e mostra que a Beneficência não é só um hospital, e não trata só de doentes, trata de pessoas”.
A Beneficência conta com diversas ações de responsabilidade social, entre elas doações de diferentes formas, eventos voltados para crianças carentes como “Bom de bola, bom de escola” ou “Raquete na mão é a solução”. “Uma pessoa que está sempre conosco, como a Alessandra Scatena, tivemos outro dia com ela participando de um projeto maravilhoso em Ferraz e Ermelino Matarazzo. Todas as pessoas que frequentam aqui conosco, que tem um poder aquisitivo melhor, poderiam estar se doando um pouco mais” diz ele que está aberto a receber quem quiser participar das iniciativas sociais que o grupo participa.

Um ano positivo

Segundo a diretoria, apesar do ano, a Beneficência alcançou sua meta de crescimento. “Foi um ano que a diretoria se doou mais para o hospital. Mas estamos numa situação boa e crescente mesmo com crise, com todas essas reformas pelo hospital” diz Rubira citando reformas em andamento na parte externa do edifício, em dois andares do prédio, além da futura reforma no anfiteatro.
A nova recepção, da Rua Rio de Janeiro, está sendo construída para ser “imponente”, além disso, a diretoria adquiriu mais um terreno ao lado para uma ampliação do hospital, que se inicia entre março e abril de 2018. O novo espaço vai contar com um estacionamento para os médicos, um novo centro cirúrgico e uma ampliação da parte oncológica, que tem muita procura no hospital. “Estamos com a única equipe de cirurgia oncológica do ABC” conta Rubira que espera um crescimento linear de 12% para o hospital, independente da situação do país.
Segundo ele, o Brasil é “muito atrasado” na saúde, uma área que muda constantemente. “Estamos atrasados em equipamento, tecnologia, medicação, usamos medicação nesse país que é de duas ou três gerações abaixo do que se usa nos Estados Unidos. Precisaria acelerar esse desenvolvimento, principalmente na área de medicação” defende.
Dentro da aquisição de novos equipamentos, a Beneficência também é uma empresa “GE Show”, todos os equipamentos de imagens são da marca, sendo, em ressonância, uma referência no Hesmifério Sul. “Esse modelo foi o primeiro de ressonância magnética do Hesmifério Sul. Um pessoal da Argentina e Peru até veio fazer um estágio com a gente para conhecer. Nessa parte de equipamento de imagem, o hospital criou um know-how muito forte”.
O presidente Antonio Rubira e o vice, Ademir Pardo, comandam 620 funcionários registrados, incluindo um corpo clínico com mais de 300 médicos, além de cerca de 200 pessoas terceirizadas. “O hospital está numa crescente com bons parceiros, com uma gama grande de procedimentos. Temos passado essa crise com luta, mas com um crescimento razoável” finalizou.

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