Arquivado processo de corrupção contra Miguel Horta e Costa

Da Redação

Miguel Horta e Costa, comissário-geral de Portugal para o Ano de Portugal no Brasil
Miguel Horta e Costa, quando foi comissário-geral de Portugal para o Ano de Portugal no Brasil

A imprensa destaca nesta terça-feira que está encerrada a investigação do DCIAP sobre o ex-presidente da Portugal Telecom, Miguel Horta e Costa, após denúncia feita por Marcos Valério no escândalo do Mensalão.

O ex-presidente da Portugal Telecom era suspeito de subornar o ex-presidente brasileiro Lula da Silva para facilitar o negócio da empresa de telecomunicações no Brasil.

O inquérito analisou contas bancárias em Portugal e no exterior, e o Ministério Público português não conseguiu comprovar a acusação. O caso porém poderá ser reaberto em caso novos fatos.

“Não houve acusações, o que houve foi um inquérito, e esse inquérito teve um despacho de arquivamento e de encerramento dos autos, o que significa que realmente fui ilibado das suspeitas que sobre mim recaíam sobre pretensos factos ocorridos há 11 e 12 anos no Brasil”, declarou Miguel Horta e Costa à Lusa.

Em 2012, o publicitário brasileiro Maros Valério, condenado como executor do Mensalão, afirmou que o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva teria negociado diretamente com Miguel Horta e Costa, então presidente da Portugal Telecom, um pagamento da operadora portuguesa para o seu partido. Na altura, Horta e Costa negou o envolvimento no caso. Entre outras acusações, o publicitário afirmou que o ex-presidente Lula, o ex-ministro Antonio Palocci e Miguel Horta negociaram repasse de US$ 7 milhões para o PT (Partido dos Trabalhadores).

Segundo a acusação do Ministério Público, a Portugal Telecom estava interessada, na época, na aquisição da operadora de telefonia móvel no estado de Minas Gerais, Telemig, e José Dirceu, então ministro chefe da Casa Civil do governo do presidente Lula da Silva, estaria a intermediar a negociação.

À imprensa brasileira, no início do ano, Horta e Costa declarou que a denúncia não fazia sentido já que o controle da Telemig pela Vivo só se concretizou dois anos após ter deixado o cargo de presidente da Portugal Telecom.

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