Apostas na Copa do Mundo em Las Vegas caem, mas seguem acima das expectativas

A Copa do Mundo chegou à sua etapa final, e como o maior evento esportivo do mundo, ela movimentou consideravelmente outras indústrias da economia, como o mercado de apostas esportivas. Nos Estados Unidos, o torneio compete com diversos outros eventos durante essa época do ano, fazendo com que os diretores de apostas de Las Vegas esperassem menos palpites do que aqueles feitos no Mundial de 2018, que foi disputado no meio do ano na Rússia.

No entanto, mesmo com o evento no Catar movimentando menos pitacos, a quantidade de apostas realizadas não desapontou, tendo causado um impacto considerável e acima das expectativas de Las Vegas, o centro da indústria nos EUA.

O vice-presidente de operações de corrida e esportes do Westgate Las Vegas, Jay Kornegay, fez uma comparação da Copa do Mundo com os jogos da NFL – quando as partidas da primeira ocorrem na metade do ano, o nível de apostas é semelhante ao do evento do futebol americano. Em 2022, os confrontos futebolísticos foram comparáveis ao basquete universitário.

“Sabíamos que ir para esta Copa do Mundo e que aconteceria durante o outono e dividir o palco principal com futebol, basquete e hóquei tiraria parte dos holofotes da Copa do Mundo”, conta Kornegay. “Normalmente, tem o palco principal só para ela no verão. Este ano, é diferente e definitivamente está aparecendo.”

No Brasil isso não ocorreu, já que as casas de palpites esportivos listadas no sitedeapostasonline.net estão mais populares do que nunca, e brasileiros vêm aproveitando a plataforma para escolher a melhor operadora para os seus palpites. No site de análises, é possível encontrar as melhores opções, cupons de descontos exclusivos, detalhes sobre os esportes e torneios que elas cobrem.

Acima das expectativas

Segundo Kornegay, um motivo para o entusiasmo dos apostadores estadunidenses, que foi acima das expectativas, foi o início da competição com os Estados Unidos vencendo a partida conta o Irã, empatando em outras duas e passando da fase de grupos. Além disso, a cobertura da mídia desempenhou um papel importante para trazer ânimo aos torcedores.

Sobre o assunto, Adam Pullen, diretor assistente de negociação do Caesars Sportsbook, comentou: “Isso traz o torcedor casual, o torcedor patriótico”, disse Pullen. “Se eles sabem que os Estados Unidos estão jogando, é mais provável que façam uma aposta em outra partida. É sempre bom para os Estados Unidos estar envolvido, mas você tem pessoas que são seguidores dedicados do esporte e eles vão apostar não só na Copa do Mundo, mas depois que a Copa do Mundo acabar eles voltarão a apostar na Premier League, nas ligas alemã e italiana.”

Legalização

No Brasil, as apostas esportivas seguem um ritmo diferente. Mesmo que a modalidade tenha um grande número de adeptos no país, aliando a paixão do brasileiro pelos esportes e pela “fezinha”, e gere grandes receitas, não existe regulamentação. Em 2018, o presidente Michel Temer aprovou um segmento legal para regulamentar a indústria – ele tinha um prazo de dois anos e foi prorrogado por mais dois. No entanto, esse prazo se encerrou na última segunda-feira (12).

O presidente Jair Bolsonaro não assinou o decreto que regulamenta a atividade, e o mercado, que hoje movimenta bilhões de reais todos os anos no país, permanece com um futuro incerto. Uma reportagem da Veja defende que, desde o decreto-lei, o faturamento anual da indústria foi de 2 para 15 bilhões de reais.

Além disso, as empresas do segmento já ocupam espaço publicitário em camisas de clubes de futebol, competições profissionais regionais, e anúncios na internet e televisão. Hoje em dia, inúmeros jogadores renomados e ícones do esporte nacional são embaixadores e garotos-propaganda dessas marcas. No entanto, elas ainda esperam a regulamentação para operar no Brasil, e hoje em dia, só podem atuar com sede de fora do país.

 

Este é um conteúdo terceirizado e não é de responsabilidade do Mundo Lusíada

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