EDP instala quatro centrais fotovoltaicas para o Banco do Brasil

Da Redação

A empresa elétrica portuguesa EDP anunciou hoje a entrada em funcionamento no Brasil de quatro centrais solares fotovoltaicas, com uma capacidade instalada de 23 megawatt-pico (MWp), encomendada pelo Banco do Brasil.

O Banco do Brasil, que tem como um dos objetivos sociais contribuir para o desenvolvimento sustentável do país, é uma instituição financeira brasileira, constituída como uma empresa de economia mista, na qual a República do Brasil tem uma participação de 70%.

Estas instalações produzirão energia para 365 das sucursais da instituição financeira, para além das três centrais de energia solar existentes, disse a EDP num comunicado.

Um dos novos parques instalados é o primeiro do Banco do Brasil na região Nordeste e abastecerá cerca de 140 agências da instituição, que deixarão de emitir 1.000 toneladas de dióxido de carbono.

Neste parque foram instalados 6.500 painéis solares, que irão gerar 8 GWh/ano.

Os outros três centros estão localizados nos estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

A primeira fábrica foi inaugurada pela EDP em 2020 no estado brasileiro de Minas Gerais e, em outubro deste ano, esse parque e outro no estado do Pará do Norte ultrapassaram a marca dos 30GWh de energia produzida.

“O sucesso desse primeiro projeto levou agora à expansão do modelo para as operações do banco em todo o país”, explicou a EDP.

Também anunciou que o Banco do Brasil planeja inaugurar outras 20 centrais fotovoltaicas, que já se encontram em construção, até 2023.

No total, esperam abastecer 1.400 agências com energia renovável.

 A empresa, que planeia distribuir a produção de energia solar como um dos seus eixos de crescimento, tem mais de 80MWp instalados no Brasil e mais de 50MWp em construção.

Hidrogênio Verde no Brasil

A EDP Brasil produziu na quinta-feira (15) a primeira molécula de Hidrogênio Verde (H2V) em sua nova unidade de geração localizada em São Gonçalo do Amarante, no Ceará. O desenvolvimento da planta é um importante marco para a geração de energia limpa no País e faz parte dos compromissos com a transição energética do Grupo EDP.

A produção da molécula é a primeira etapa estratégica do desenvolvimento do Projeto Piloto de H2 no Complexo Termelétrico do Pecém (UTE Pecém), cujo lançamento oficial ocorrerá em janeiro de 2023. Com investimento de R$ 42 milhões, a unidade é a primeira do Estado e a primeira do Grupo EDP.

A planta de Hidrogênio Verde (Pecém H2V) da EDP é um projeto de Pesquisa & Desenvolvimento da UTE Pecém que deve gerar o combustível limpo com garantia de origem renovável, além de desenvolver um roadmap com análises de cenários de escalabilidade, considerando todos os elos da cadeia de produção do hidrogênio. Contempla uma usina solar com capacidade de 3 MW e um módulo eletrolisador de última geração para produção do combustível com garantia de origem renovável, com capacidade de produzir 250 Nm3/h do gás.

A iniciativa bem-sucedida contou com parcerias importantes como a da Hytron, fornecedora da eletrólise e, como executoras do projeto, além da EDP, estão o grupo GESEL, que avaliou cenários da escalabilidade da produção de H2, identificando a viabilidade econômica, setorial e mercadológica do projeto; a IATI, com o estudo de viabilidade técnica e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Elegemos o complexo de Pecém para abrigar nossa primeira planta de hidrogênio verde no Brasil porque reconhecemos que o Ceará reúne características estratégicas para protagonizar o processo de introdução do hidrogênio verde no País, seja por seu excepcional potencial solar e eólico – fundamental para a produção do gás –, seja por sua localização e excelente oferta de infraestrutura para o escoamento desse produto ao mercado internacional”, afirma João Marques da Cruz, CEO da EDP Brasil.

Com o projeto, a EDP Brasil insere-se de forma pioneira na geração de conhecimento sobre o tema, no centro de uma vasta cadeia produtiva e de aplicação desse combustível, isso porque é também objetivo do projeto analisar a cadeia produtiva do gás, modelos de negócios, parcerias estratégicas com indústrias e adaptações em mobilidade utilizando o gás hidrogênio.

“Ainda mais importante do que a produção da primeira molécula é a experiência que essa iniciativa trará para a EDP. Com o conhecimento adquirido, poderemos contribuir de maneira mais assertiva para expandir a produção de hidrogênio verde no país e também para regulamentação do segmento”, destaca o CEO da EDP Brasil.

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