Missão humanitária em Cabo Verde une entidades portuguesas e luso-brasileiras

Por Ígor Lopes

Fundada a 1 de setembro de 1998, a Associação Cultural e Desportiva da Carapalha (ACDC), em Castelo Branco, região Centro de Portugal, celebrou 25 anos de existência durante uma cerimônia no dia 2 de setembro. Diversas autoridades estiveram presentes num jantar promovido pela entidade, com direito a fado e muitas homenagens.

José Afonso Perquilhas, presidente da Associação Cultural e Desportiva da Carapalha, emocionou-se ao recordar nomes antigos ligados à coletividade, nomes atuais que não medem esforços para dar corpo às ações propostas e, também, autoridades de anos passados que “acreditaram e apoiaram” a fundação da Associação, que tem, hoje, ainda segundo Perquilhas, um papel preponderante na “revitalização” do bairro da Carapalha.

“A Associação conseguiu vingar e é hoje evidente e inquestionável o papel que a Associação Cultural e Desportiva da Carapalha tem no bairro e, por arrastamento, nas entidades diferenciadas da nossa cidade. É uma associação com um querer e uma vontade muito forte, que procura o seu desenvolvimento sabendo que este é, também, o do bairro que representa e das pessoas que nele vivem. Tem contribuído para a função social a que está vocacionada, sem esquecer os aspetos mais específicos, como sejam a ocupação dos jovens ou de outras camadas etárias. Está sempre aberta a novas ideias e a novos projetos e o seu objetivo final será sempre do interesse dos sócios e população em geral. (…) O grande papel da ACDC é promover, divulgar e organizar atividades Desportivas e Culturais, nunca esquecendo a parte social”, comentou este responsável.

Presente no evento, o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, destacou que a Associação auxilia no desenvolvimento do tecido social do concelho.

Conexão com outras entidades

Durante a celebração em Castelo Branco, Sofia Lourenço, luso-brasileira presidente da Associação Mais Lusofonia, também sediada nesse município do Interior de Portugal, afirmou que a Associação Cultural e Desportiva da Carapalha é uma parceira “importante e estratégica” da Mais Lusofonia e que, ao longo do tempo, as duas entidades têm estreitado relações no sentido de “promover maior responsabilidade social e eventos culturais na região Centro do país”.

Por sua vez, José Afonso Perquilhas ressaltou o carinho e respeito que tem pelas ações da Associação Mais Lusofonia, que tem prezado por atividades sociais e humanitárias em África.

No final do seu discurso, Sofia Lourenço ofereceu uma pulseira com as cores da Associação Mais Lusofonia a José Perquilhas, que a colocou no braço, como um ato simbólico de integração da Associação da Carapalha ao sentido de missão humanitário da Mais Lusofonia, que retornará a Cabo Verde, em outubro, para mais ações junto da Fazenda Esperança e Aldeias SOS, com o apoio de mais de 20 voluntários, entre portugueses e brasileiros, residentes em Castelo Branco, além da apresentação de espetáculos de dança na ilha de Santiago e na ilha Brava para “fomentar interação cultural entre os povos lusófonos”.

 

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