Estudantes participam de expedição internacional que refaz a trilha da descoberta do Pacífico

Da Redação
Com agencias

O programa Ruta Queztal de cooperação internacional levará 225 jovens de 54 países para refazer a rota do espanhol Vasco Núñes de Balboa até a descoberta do Oceano Pacífico, em 1513. A viagem começou dia 19 de junho e deve durar cerca de cinco semanas.

Vera Lúcia Batista, que cursa o ensino médio integrado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (Ifap), e Oscar Cantini da Silva, do Colégio Pedro II do Rio de Janeiro, são os representantes brasileiros no projeto, que conta também com alunos portugueses.   Promovido pelo governo da Espanha, o programa Ruta Queztal, que chega este ano à 28ª edição, é uma iniciativa voltada para o aprendizado do idioma espanhol, valorização da história e cultura da Espanha e integração entre adolescentes de várias partes do mundo.

O roteiro de 2013 – Da Selva de Darién à Europa de Carlos V, a Grande Aventura do Descobrimento do Mar do Sul – comemora o quinto centenário do descobrimento do Oceano Pacífico por Balboa. Além do Panamá, os participantes visitam Bélgica, França e Espanha.

Na manhã do dia 18, Oscar e Vera estiveram na Embaixada da Espanha no Brasil, para receber o equipamento para a expedição. Durante as cinco semanas da viagem, eles terão aulas.

A experiência que os dois estudantes brasileiros terão no exterior também tem impacto nas respectivas escolas. De acordo com o reitor do Ifap, Emanuel Alves de Moura, a seleção da aluna fortalece toda a instituição. “Quando esses alunos voltam, compartilham o que aprenderam, motivam os colegas a aprender mais e a buscar melhores notas”, destacou. “É uma experiência muito boa”.

A seleção para o Ruta Queztal é feita pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). A cada ano, o conselho indica as escolas participantes.

Cabe às unidades de ensino promover a seleção de candidatos dentre os alunos de melhor aproveitamento e que tenham noções ou fluência no idioma espanhol. A parte internacional do programa é inteiramente financiada pela Espanha. A nacional, pelas próprias instituições de ensino.

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