Conselho da Portuguesa pretende adotar nome “abrasileirado” no segundo semestre

Torcedor não reage bem e diz que estão assinando “atestado de vergonha”.

 

Da Redação

Reprodução da enquete alterada no site da Portuguesa.
Reprodução da enquete alterada no site da Portuguesa.

O Conselho Deliberativo da Portuguesa pretende criar um nome diferente e adotar já a partir do segundo semestre deste ano. A informação foi publicada esta semana por meios de comunicação da imprensa paulista.

A ideia não é perder sua origem tampouco o tradicional “Portuguesa de Desportos” mas sim utilizar um “nome de guerra”, como se fosse um apelido, porém que seja um termo “abrasileirado”.

Uma enquete chegou a ser colocada no site do clube, na quinta feira, dia 29, porém logo retirada por ter causado protestos e muitas criticas de torcedores nas redes sociais. A publicação sugeria um novo nome para o clube, coisa que fugia da intenção do Conselho.

O site do clube recolocou a publicação ainda nesta sexta feira, a enquete correta deve permanecer no ar por um mês, portanto durante todo o mês de junho, para depois o Conselho Deliberativo avaliar as sugestões dos internautas e chegar a um consenso pelo nome que deverá usar no segundo semestre.

O presidente do Conselho Deliberativo da Lusa, Marco Antonio Teixeira Duarte, disse em entrevista esta semana que a discussão é antiga. A decisão teria sido tomada em 1993 quando dois conselheiros pediram a efetivação da decisão.
Entre outras opções apresentadas à época, sugiram nomes como Bandeirantes, Real Paulista, Real Portuguesa e Vila Real. Nenhum totalmente “abrasileirado”.

Marco Antonio entende que um nome novo poderá “revitalizar” o clube. “A discussão sobre o novo nome será um momento positivo para reunir a nossa coletividade que está apática diante do momento conturbado do time”, disse o presidente do Conselho.

Esta questão no entanto não parece ser muito agradável nas opiniões dos torcedores nas redes sociais. Do que se pôde acompanhar, a maioria das opiniões são contrárias a mudança, mas a favor de um planejamento mais sério, mas profissional, para que o clube saia “da UTI”. O clube precisa melhorar internamente, entende a grande maioria.

“Mudar de nome é assinar atestado da vergonha que sente pelo nome. Hoje não precisa mais trocar o nome. Hoje precisa sair da UTI. Tocar nesse assunto hoje é um absurdo, é querer desviar a atenção dos ‘fatos principais’ que não querem mexer, ao que parece. A Portuguesa é tão Portuguesa, que até no sobrenome ela é Portuguesa, ela não é de Esportes, mas DE DESPORTOS”, publicou um dos internautas.

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