Mundo Lusíada
Com agencias
O presidente do PMDB e vice-presidente brasileiro, Michel Temer, cancelou a viagem que faria a Lisboa (Portugal), nesta segunda-feira 28 de março, para participar da abertura solene do Seminário Luso-Brasileiro de Direito Constitucional, no dia 29.
Temer também deveria fazer uma palestra no dia da abertura do evento, que prossegue até quarta-feira (30). O seminário tem entre seus promotores o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP).
Segundo a assessoria do PMDB, o vice-presidente cancelou a participação no seminário a pedido de parlamentares do seu partido para participar na segunda-feira e na terça-feira de várias reuniões com integrantes do diretório nacional da legenda. Na terça-feira, os integrantes do diretório nacional reúnem-se para decidir se o partido deve ou não sair da base de apoio do governo da presidente Dilma Rousseff.
Amplamente divulgado pela imprensa portuguesa, foram confirmados como participantes e palestrantes no seminário o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG); o senador José Serra (PSDB-SP), o presidente da Fiesp, Pulo Skaf, e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é do IDP.
Pela programação também deverão participar do evento o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli; o ex-advogado-geral da União (AGU) Luiz Inácio Adams e o senador Jorge Vianna (PT-AC) .
Segundo a Agencia Brasil, o ministro Gilmar Mendes ainda vai reunir líderes do PSDB para o seminário acadêmico promovido pelo Instituto cujo fundador é o próprio ministro. O tema do encontro é “A Constituição no contexto das crises política e econômica.
De acordo com a programação, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) deve participar da conferência de encerramento, no dia 31 de março, que terá o tema “Desafios do Regime Democrático no Constitucionalismo Contemporâneo”. No mesmo dia, o senador José Serra (PSDB-SP) dará uma palestra sobre “Os sistemas políticos em tempo de crise”.
Gilmar Mendes deve retornar ao Brasil no dia 2 de abril. Na sexta-feira (18), o ministro atendeu a um pedido liminar do PSDB e do PPS para suspender a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cargo de ministro da Casa Civil.
Recentemente, em entrevista com jornalistas internacionais, a presidente Dilma disse que quem pede a sua renúncia “é quem não acredita que o impeachment vá prosperar”, classificando a iniciativa de “uma tentativa de golpe”.