Direitos da Madeira só serão respeitados “levantando a voz”

Da Redação
Com Lusa

O presidente do Governo Regional da Madeira declarou, no Funchal, que os direitos da região só serão respeitados com luta e “levantando a voz” perante o centralismo de Lisboa.

“A política não é um jogo de soma nula, não é uma conversa de amigos, nós temos que reivindicar, temos que combater, levantando a voz”, disse, após a sessão solene na Assembleia Legislativa da Madeira comemorativa do 44.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

Miguel Albuquerque, ao aludir que o 25 de Abril foi possível devido à luta e persistência do povo, criticou a “concentração de poderes em Lisboa”.

“Portugal continua a ser um país eminentemente centralista com problemas estruturais de desenvolvimento devido a essa macrocefalia e com tentações centralistas a nível de Lisboa como se tem constatado com este Governo, que tem feito tudo para prejudicar a Região Autônoma da Madeira”, disse, enumerando o princípio da continuidade territorial, da questão dos juros e da mobilidade social.

“Esta ideia de que somos todos amiguinhos e que as coisas se podem resolver à mesa do café com beijinhos está ultrapassada”, afirmou Albuquerque, numa alusão a um encontro recente entre o primeiro-ministro, António Costa, e o presidente da Câmara Municipal do Funchal e candidato a presidente do Governo Regional pelo PS nas eleições legislativas regionais de 2019, Paulo Cafôfo, para tratar de questões pendentes entre a Região e a República.

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