Brasil compartilha práticas para alimentação saudável de crianças com países da CPLP

Da Redação

Em Brasília, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, apresentou o Guia Alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos aos representantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), durante almoço no Palácio da Alvorada no último dia 4, a convite da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

O objetivo do encontro foi divulgar o Guia como importante ferramenta no combate e na prevenção da obesidade infantil, um dos principais problemas de saúde pública no mundo.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), se nada for feito, até 2025 serão cerca de 75 milhões de crianças com obesidade e sobrepeso no mundo.

“Nosso Guia teve a colaboração de diversos pesquisadores e foi construído com base nas dúvidas mais frequentes das famílias brasileiras. Os membros da CPLP só precisarão adaptar as práticas alimentares às suas culturas. E nós oferecemos os técnicos que trabalharam na elaboração do nosso Guia para colaborar na construção de um Guia para cada um dos países da CPLP”, explicou o ministro.

Recentemente, o ministro da saúde do Brasil esteve em Angola e apresentou o Guia Alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos para a primeira-dama, Ana Dias Lourenço, que demostrou grande interesse pela publicação. O mesmo interesse foi demostrado pelos representantes da CPLP que participaram do encontro no Palácio da Alvorada.

“A realidade em que vivemos hoje nos mostra que temos mais problemas de saúde relacionados aos maus hábitos alimentares. Por isso, enaltecemos a iniciativa do Brasil de compartilhar com todos os países da CPLP este programa. Acreditamos que dentro desse espírito da irmandade, que nos une como países falantes da língua portuguesa, é uma iniciativa muito importante”, elogiou Gamaliel Sepulveda João Munguambe, embaixador de Moçambique.

Moçambique já compartilha com o Brasil os conhecimentos em relação aos Bancos de Leite Humano. “O Guia Alimentar vai ampliar nossas ações em benefício da saúde de nossas crianças”, completou Munguambe.

“É mais uma importante iniciativa que se junta a tantas outras que temos implementado em conjunto no âmbito da CPLP. Para o meu país, o Timor Leste, é extremamente importante, já que também estamos envolvidos na promoção da saúde de nossas crianças e jovens. A alimentação saudável é fundamental para evitar consequências negativas para a saúde, principalmente das crianças e dos jovens, evitando a obesidade. Proporcionar uma boa alimentação a nossas crianças e jovens também é pensar no desenvolvimento econômico e social do futuro”, ressaltou Olímpio Maria Alvez Gomes Miranda Branco, embaixador da República Democrática do Timor Leste.

Alimentação saudável na prevenção da obesidade Infantil

O Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos traz entre as atualizações a recomendação de zero açúcar e não ao consumo de alimentos ultraprocessados para crianças menores de dois anos. A publicação também recomenda o consumo com base no nível de processamento do alimento e não com foco apenas em nutrientes, traz dicas de culinária, inclusive para vegetarianos, aborda os direitos relacionados à alimentação infantil e trata a alimentação como um momento de experiências positivas, aprendizado e afeto.

Como a alimentação tem papel fundamental em todas as etapas da vida, especialmente nos primeiros anos, que são decisivos para o crescimento e desenvolvimento, para a formação de hábitos e para a manutenção da saúde, o Guia está direcionado para pais, responsáveis e educadores, além dos profissionais de saúde.

Também pode apoiar profissionais de saúde, educação e assistência social que cuidam de crianças em seus locais de trabalho, como Unidades de Saúde da Família (USF), hospitais, creches, entidades assistenciais e todo e qualquer espaço comprometido com a promoção de uma alimentação adequada e saudável para crianças.

O Guia tem linguagem acessível e a produção do conteúdo contou com a participação de vários pesquisadores, que utilizaram uma forma dinâmica, incluindo oficinas de escuta e chamadas públicas. Por isso, as informações valem para qualquer pessoa que participe do cuidado com a criança, seja a mãe, o pai, parceiras e/ou parceiros de mães e pais, avós, avôs, homens e mulheres com ou sem relação de parentesco, que morem ou não na mesma casa da criança.

A publicação está disponível em versão digital para toda a população. O guia também está disponível através de um código que pode ser escaneado pelo celular (QR Code).

1 Comment

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