Corrupção, participação em negócio e falsificação motivam buscas na Presidência do Conselho Ministros

Da Redação com Lusa

Corrupção ativa e passiva, participação econômica em negócio e falsificação de documento são os crimes que levaram à realização de buscas pela Polícia Judiciária (PJ) na Presidência do Conselho de Ministros (PCM), revelou hoje o Ministério Público (MP).

De acordo com o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), estão em causa “fatos relacionados com a adjudicação, através de ajuste direto, de contrato de prestação de serviços celebrado entre organismos da administração pública e sociedade comercial”.

O MP adianta que as buscas estão a decorrer nas regiões de Lisboa, Coimbra, Porto e Braga e que incidem sobre “sociedades comerciais, empresas de contabilidade, residências particulares e organismos de administração pública”.

A investigação é conduzida pelo DCIAP, a estrutura do MP que investiga a criminalidade econômico-financeira organizada mais grave e complexa, contando com o apoio da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária (PJ).

A informação foi avançada pela CNN Portugal, que refere que o alvo da operação conduzida pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ é o secretário-geral da PCM, estando em causa suspeitas de corrupção e outros crimes associados à violação de regras de contratação pública a empresas privadas, de bens e serviços para o Governo.

A estação televisiva acrescentou que as buscas estão a decorrer em gabinetes ministeriais, mas também a residências.

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