PS conquista nova maioria absoluta nas eleições regionais dos Açores

Mundo Lusíada
Com Lusa

AAcores A (3)O PS conquistou nova maioria absoluta nas eleições regionais dos Açores, ao conseguir eleger 30 deputados do total de 57 parlamentares da Assembleia Legislativa Regional.

O PSD conquistou 19 deputados, o CDS-PP quatro, o BE dois e o PCP-PEV um deputado e o PPM um deputado, segundo os resultados totais provisórios.

Em relação às anteriores eleições, em 2012, os socialsitas perdem um deputado tal como o PSD, enquanto o CDS-PP ganham um cada. O PCP-PEV e o PPM mantêm um deputado cada.

A abstenção atingiu 59,16%, um recorde em eleições regionais nos Açores. Em 2012, não foram às urnas 52,12% dos eleitores.

O líder do PSD já reagiu aos resultados das eleições regionais dos Açores e, perante os mesmos, foi perentório: “Os açorianos escolheram a continuidade” diz Passos Coelho.

Também Catarina Martins fala num “resultado histórico” para o Bloco de Esquerda nas eleições regionais dos Açores, garantindo que este objetivo foi cumprido.
O secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, classificou a quinta maioria absoluta dos socialistas como um “reconhecimento da excelência da governação” socialista.

Vasco Cordeiro, que deverá ser de novo presidente do Governo Regional, destacou que os resultados permitem ao PS uma maioria estável e considerou que os resultados atestam a confiança dos eleitores no partido.

Abstenção
O Presidente português Marcelo Rebelo de Sousa rejeitou leituras nacionais dos resultados das eleições nos Açores e defendeu que a abstenção é um problema contemporâneo que deve ser ultrapassado com pedagogia e com democracia participativa.

O Presidente da República acrescentou que “a democracia não é apenas eleições, é uma participação contínua ao longo do tempo”, concluindo: “Eu espero que no futuro aquilo que está a acontecer em muitas democracias e que em Portugal vai acontecendo possa ser ultrapassado por essa democracia participativa”.

Marcelo Rebelo de Sousa defendeu também que “é importante fazer uma pedagogia contra a abstenção” e que “essa pedagogia não se pode fazer só em período eleitoral ou pré-eleitoral”.

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