Pargana pede apoio para projetos da Câmara

 

Mundo Lusíada

O presidente da Câmara Portuguesa de Comércio, Antonio Pargana, em seu discurso durante os 95 anos da Câmara, pediu apoio aos empresários luso-brasileiros e “Conselheiros da Câmara” presentes no jantar de aniversário.

Pargana disse que a Câmara vem tomando uma nova dinâmica diante do crescimento dos investimentos portugueses no Brasil e relações bilaterais. Por isso, a partir deste ano vai promover anualmente, durante comemorações de aniversário e em conjunto com Diário Econômico, um seminário tratando de temas de interesse de Portugal e Brasil. Uma outra ação é criar um centro para realização de eventos culturais, com auditórios e salas para reunião. “Estamos certos de que ao ampliarmos o espaço para o convívio das pessoas e dos empresários interessados nas relações luso-brasileiras surgirão novas oportunidades de intercâmbio ou de negócios. E não nos esqueçamos de que tanto a amizade como o amor têm de ser permanentemente cultivados” defende.

Exemplificando as iniciativas, Pargana iniciou sua fala pedindo aos convidados que “ao irem para casa” lembrassem dos pontos referidos por ele. “O comércio externo continuará a ser a principal fonte de crescimento da economia portuguesa o que para além de traduzir a evolução da taxa de utilização da capacidade instalada, reflete uma alteração na estrutura portuguesa do setor exportador, em termos de produtos, setores e destinos para a produção. Os setores tradicionais, como os têxteis e calçado, têm vindo a perder peso dada a concorrência da China. E é evidente um aumento das exportações de produtos com elevado contudo tecnológico” disse.

Diante do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) diversas empresas portuguesas estão interessadas em investimentos, diz Pargana, nos projetos rodoviários, portuários, em projetos de geração, transmissão e distribuição de energia e em projetos imobiliários. E neste semestre, em que ficou marcado o apoio da União Européia com o Brasil, durante a presidência portuguesa no bloco europeu, a parceria estratégica entre ambos se dá sobretudo em pesquisas no setor de energia. “Coincidentemente, no período de janeiro a setembro deste ano, as exportações brasileiras de manufaturados para a UE (de quase 12 bilhões de dólares americanos) ultrapassaram as vendas para os Estados Unidos, pela primeira vez em 20 anos” afirmou.

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