103 Anos da Câmara traz ator português e fadista Gisela João pela primeira vez no Brasil

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Da Redação

A Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro promove amanhã, dia 25 de setembro, a partir das 20h, um jantar em comemoração aos 103 anos da instituição, voltado para a aproximação das relações comerciais, tecnológicas, sociais e culturais entre Portugal e o Rio de Janeiro.

O ator português Paulo Rocha, atualmente no ar na novela Império da TV Globo, será o mestre de cerimônia do evento. O jantar será realizado no Palácio São Clemente, em Botafogo zona sul do Rio, e vai homenagear empresários e personalidades que mais se destacaram no incremento das relações bilaterais ao longo do ano.

Para abrilhantar a festa, a renomada cantora Gisela João, considerada pela crítica portuguesa revelação da nova geração do fado, fará uma apresentação aos presentes durante sua estreia em palcos brasileiros.

Gisela
A cantora portuguesa referência do fado contemporâneo, Gisela João, vêm ao Brasil especialmente para se apresentar no Rio de Janeiro. A cantora se apresenta na festa de fundação da Câmara em em 25 de setembro, no Palácio São Clemente em Botafogo, e no dia 24 se apresenta no Miranda – Espaço Lagoon, na Lagoa Rodrigo de Freitas.

Gisela traz o show de seu primeiro disco, eleito o melhor de música portuguesa em 2013, e nessa entrevista à Câmara Portuguesa, ela fala da expectativa em se apresentar pela primeira vez em terras brasileiras.

“Fico radiante de sorriso rasgado pois sempre tive esta paixão enorme pelo país. Sou apaixonada por essa cidade. Adoro o clima, amo as pessoas, a comida, as frutas, o português doce para os ouvidos que é o português do Brasil deixa-me derretida. Vou apresentar o meu disco, aquilo que eu gravei. Talvez tenhamos alguma surpresa, gosto tanto de cantar que às vezes tenho vontades a meio dos shows e sem ter nada marcado canto uma música que me vem no momento”.

No ano passado, Gisela lançou seu disco de estreia que lhe rendeu disco de ouro e elogios da crítica. “Eu acho que todos nós gostamos de ver o nosso trabalho reconhecido, mas se me perguntarem se eu tinha criado essa expectativa a resposta é não. Eu gosto de fazer música, gosto de cantar, gosto de fazer as pessoas sentirem coisas, aquelas coisas que não se explicam, que se sentem na pele, então saber que toquei na pele de muitas pessoas fez-me muito feliz”.

Gisela também comentou sobre parcerias com outros músicos, como com a cantora britânica Joss Stone, que tentou encaixar soul ao fado, e elogiou os artistas brasileiros. “Amo ouvir as coisas do Noel Rosa, Cartola, Pixinguinha, Dominguinhos, Nelson do Cavaquinho, Paulinho da Viola, a Maria Bethania (é uma deusa para mim tem um timbre que me leva para outra dimensão), Caetano Veloso, Chico Buarque, Clara Nunes, adoro a voz da Beth Carvalho, Marisa Monte, Vinícius de Morais era um semideus, sou uma fanática do Jorge Ben e do Arnaldo Antunes, Gilberto Gil, Los Sebozos Postiços, Rodrigo Amarante, Roberto Carlos, Vitor Ramil… E podia continuar a escrever até não ter mais…”.

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