Por Emídio Tavares
Sete bombas de fabricação caseira foram jogadas do espaço superior da arquibancada na Luz, reservado para a torcida do Porto, em direção à torcida encarnada, o que provocou grande tumultuo e algumas prisões.
Três torcedores portista, identificados como responsáveis pelo lançamento de algumas das bombas, foram detidos, e juntamente com eles, outros cincos foram levados para identificação por suspeita de atos ilícitos. Além disso, cinqüenta torcedores dos dragões foram retirados para fora do estádio, por tumultuo.
Dos atingidos pelas bombas, cinco mereceram cuidados no Hospital de Santa Maria, sendo que três saíram de maca das arquibancadas.
A confusão foi tamanha, que muitos adeptos do Benfica acompanhados por crianças, se recusaram a voltar para suas acomodações de origem e foram prontamente realojados em espaços na tribuna vip da Catedral da Luz, pela direção encarnada, que devido ao ocorrido aventa até a hipótese de não ceder ingressos para a torcida do Sporting, no clássico que acontece a 29 de abril na Luz, visando coibir maiores problemas.
A torcida do Porto ainda causou tumulto no seu trajeto com destino a Lisboa, quando passando por Mealhada, mas de imediato remediado pela policia. Contudo, a subcomissária de policia Paula Monteiro, redirecionou as criticas á direção encarnada, que foi a responsável por determinar a colocação da torcida azul e branca no ultimo anel do estádio, bem acima da torcida encarnada, que virou alvo fácil para os adversários.
Já a direção do Porto divulgou comunicado à imprensa eximindo-se, e a sua torcida, de qualquer responsabilidade pelo ocorrido e ainda cobrando das autoridades competentes punição para os organizadores do jogo, visto que em três visitas a Catedral da Luz, a torcida portista foi colocada em locais diferentes, fugindo ao que determina o regulamento de se manter nos estádios locais previamente demarcados e seguros para a torcida adversária.