Congresso na Bahia discute História da Construção Luso-Brasileira

Da Redação

Salvador da Bahia foi escolhida para sediar, entre 3 e 6 de setembro, o 3º Congresso Internacional de História da Construção Luso-Brasileira (3º CIHCLB), que tem como objetivo aprofundar os debates entre Portugal e o Brasil sobre a história dos processos construtivos.

O encontro também promove um intercâmbio de experiências e impulsiona estudos sobre a origem dos processos construtivos entre os dois países, por meio do estabelecimento de vínculos com instituições e pesquisadores especializados, dedicados aos estudos dos materiais e técnicas tradicionais. As inscrições devem ser feitas pela Internet pelo site do evento.

Com apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Congresso é uma realização da Universidade Federal da Bahia (UFBA), representada pela Faculdade de Arquitetura e pela Escola Politécnica.

Entre os organizadores, no Brasil, estão o Núcleo de Tecnologia da Preservação e da Restauração (NTPR), o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Espírito Santo (DAU-UFES) e, em Portugal, o Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Porto (CEAU-UP) e o Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (CIAUD-FA/ULisboa).

O evento está organizado em dois eixos temáticos: Materiais, técnicas e história da construção e Formação e disseminação do conhecimento técnico e científico. As conferências do 3º CIHCLB terão lugar nos auditórios da Escola Politécnica e da Faculdade de Arquitetura. Também estão previstas sessões técnicas com apresentação de artigos e, ainda, uma visita técnica às cidades de Santo Amaro, Cachoeira e São Félix, no dia 07 de setembro.

O 3° CIHCLB tem caráter multidisciplinar e reunirá, além de estudantes da graduação e pós-graduação, arquitetos e urbanistas, engenheiros, arqueólogos, historiadores, museólogos, profissionais das áreas da ciência da conservação e restauro do patrimônio e de outras áreas correlatas. O evento tem como línguas oficiais, o português e o espanhol, de forma a contemplar um amplo conjunto de participantes.

Segundo o Iphan, reflexões sobre esse domínio são fundamentais para o resgate dos materiais e técnicas construtivas, uma vez que permitem compreender como se dá a formação do patrimônio edificado e suas transformações, fornecendo subsídios que possibilitarão intervenções adequadas.

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