Países de língua portuguesa se reúnem para discutir alimentação escolar

Da Redação

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em parceria com o Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (WFP) no Brasil e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, promoveu na última terça-feira reunião on-line com representantes de diversos países de língua portuguesa para discutir as melhores práticas de alimentação escolar na Cooperação Sul-Sul trilateral.

O evento contou com representantes de Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Timor Leste, além do Brasil.

Cada país apresentou suas políticas, programas e iniciativas bem-sucedidas, como foi o caso da “experiência de uso da ferramenta PLUS para desenvolver menus para um estudo de viabilidade”, promovida por Angola, e o “desenvolvimento de um programa de alimentação escolar sensível à nutrição”, feito por São Tomé e Príncipe.

“O papel das nutricionistas no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)” foi o tema apresentado pelo representante do Brasil. O PNAE é um programa nacional descentralizado de alimentação escolar que garante um mínimo 30% de seus recursos financeiros para a compra de alimentos de agricultores familiares e que serve de inspiração para diversos países que buscam diminuir a desnutrição crônica, a má nutrição e a pobreza alimentar.

Os participantes puderam trocar conhecimentos e apoiar uns aos outros na elaboração de novas estratégias para que os programas de alimentação escolar possam ser aprimorados.

Uma nova reunião está prevista para acontecer em outubro de 2022 sobre os programas de alimentação escolar vinculados à agricultura local (Home-Grown School Feeding – HGSF), que associam refeições escolares a alimentos locais produzidos por pequenos agricultores.

 

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