Entidades portuguesa e angolana assinam parceria estratégica em Coimbra

Por Ígor Lopes

 

“Promover o intercâmbio cultural, científico, social, econômico e ambiental entre Portugal, Brasil e os países de Língua Oficial Portuguesa, com especial enfoque na cultura, ensino, pesquisa, inovação e empreendedorismo”. É este o objetivo do Termo de Cooperação Técnica assinado no dia 12 de maio entre a Associação Portugal Brasil 200 Anos (APBRA) e a Casa de Angola em Coimbra (CAC), numa cerimônia nas instalações da Casa da Cidadania da Língua, em Coimbra.

Segundo José Manuel Diogo, presidente da Direção da APBRA, e Bento Miguel Monteiro, presidente da Direção da CAC, “esta parceria é um marco importante para o fortalecimento das relações culturais e educacionais transatlânticas”.

Segundo apurámos, este acordo estabelece uma “base sólida para o desenvolvimento de ações conjuntas que beneficiarão comunidades acadêmicas e culturais em ambos os países e além”. As duas instituições “comprometem-se a mobilizar recursos, partilhar conhecimento e promover atividades que reforcem o papel da cultura como pilar do desenvolvimento sustentável”.

Os responsáveis por esta iniciativa revelam, ainda, que “este termo não prevê a transferência de recursos financeiros entre as partes, cada uma delas suportando as suas próprias despesas, garantindo uma colaboração equitativa e focada em resultados concretos. A vigência inicial do Termo de Cooperação é de 24 meses, com possibilidade de renovação, garantindo um impacto duradouro das iniciativas planeadas”.

“Para a Casa de Angola em Coimbra, a assinatura deste protocolo de cooperação com a Associação Portugal Brasil 200 Anos reveste uma importância decisiva. Constitui o reconhecimento do trabalho realizado junto das comunidades imigrantes lusófonas desde a sua constituição, em 1996, e é uma oportunidade para desenvolver novos projetos na área cultural com um parceiro dinâmico e empenhado no fortalecimento dos laços entre os diversos povos e instituições da CPLP através da promoção da cidadania da Língua Portuguesa,” afirmou Bento Miguel Monteiro, presidente da Direção da CAC.

Por sua vez, José Manuel Diogo, presidente da APBRA, reforça que “estamos entusiasmados com as possibilidades que essa colaboração traz. Juntos, vamos desenhar um plano de trabalho abrangente, que vai desde o debate científico e cultural até à gastronomia, explorando diversas formas de expressão cultural e acadêmica”.

 

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