Por Odair Sene
No dia 27 de maio, a Casa de Brunhosinho de São Paulo marcou uma noite cheia de alegria e muita emoção no retorno da sua tradicional Noite Trasmontana que sempre aconteceu no último sábado de cada mês, mas estava paralisada pela pandemia porém (muito) pela perda da principal figura, o presidente fundador Domingos Pantaleão, que faleceu de covid.
A entidade localizada na região de São Miguel Paulista, Rua Georgina Diniz Braghiroli, 30 Vila Curuçá, recebeu um ótimo público para uma noite com muito folclore português, comida típica e reencontros com amigos de vários grupos e folcloristas da baixada presentes esta noite, que aliás esteve sob comando do Celestino Pantaleão, que segue apoiando a cultura lusitana.
Ao programa “Orgulho de ser Lusa” do amigo Mirandinha, o diretor da casa Celestino Pantaleão comentou sobre o retorno, as lembranças do fundador (seu irmão) Domingos Pantaleão, e a retomada após três anos e meio.
“No que depender de mim e do pessoal isso tudo vai continuar”, disse Celestino que falou no palco para o público, no momento da homenagem e recordação apresentada em memória do fundador Sr. Domingos.
Também o folclorista Marcelo João, um dos responsáveis pelo folclore da casa falou que esta noite foi especial. “Foi mágico, aconteceu como a gente queria, muita gente, ambiente alegre, só nós não tínhamos retomado ainda, nós perdemos o ‘cabeça’ (Sr. Domingos) que era o pai, amigo, era puro carinho com todo mundo, mas a festa foi mágica, eu tenho certeza que ele estava com a gente”, disse ele comentando sobre a homenagem feita esta noite ao patriarca.
Marcelo João, que é casado com a Ana Pantaleão, lembrou que o Sr. Celestino sempre esteve junto do Sr. Domingos em tudo, Celestino optou por não assumir o cargo de presidente em memória do irmão, mas apóia amplamente o grupo e a casa regional que representa a região de Brunhosinho.
A Casa de Brunhosinho não parou com sua característica de “revelar” e lançar folcloristas. Marcelo João e os membros mais antigos já contam com uma nova safra de “mirins” adeptos da cultura lusitana. Com três filhos (de 14, 16 e 18 anos inseridos na casa) Marcelo disse que é assim, eles vão crescendo a outros vem surgindo e as coisas vão se renovando, lembrando que ele conheceu sua esposa Ana Pantaleão no grupo, se casaram, e ela dançou em todas as gravidezes que teve, “vida que segue”.
Acompanhe as próximas festas da Casa de Brunhosinho acessando a página oficial da entidade: https://www.facebook.com/brunhosinho