O fantástico reino dos Algarves – Portugal

Por Adriano Augusto da Costa Filho

 

Até o ano de 1910 em Portugal, no Reinado de Portugal, o Rei de Portugal tinha o titulo de “Rei de Portugal e dos Algarves”.

Aconteceu que após o “Golpe de Estado Republicano” foi extinto o “Reino de Portugal”, mas, não foi abolido o Reino do Algarve, visto que, provavelmente até hoje estaria anotado nos Registros da Ordem da Constituição Portuguesa.

O “AL-GHARB” muçulmano era o mesmo das fronteiras atuais, ao passo que o outro “Al-Gharb” andaluz o seu percurso ia de Coimbra até as fronteiras conhecidas desta nossa época. Assim sendo imperava sob o poder Islâmico e durante os anos de 711 até 1249 do Calendário Juliano / Romano, ficou dominado pelos povos islâmicos, árabes e outros e perdurou sob séculos com domínio muçulmano.

Dessa forma precisou acontecer 5 (cinco) Reis portugueses e literalmente com a ajuda dos religiosos “Cruzados” para que após intermináveis guerras de 1139 a 1249 houvesse a conquista do Algarve dos Muçulmanos e no entanto ainda durou perto de 78 anos para que houvesse a conquista do Algarve das fronteiras que hoje observamos e conhecemos.

Foi na era de Dom Afonso que ao fim dos anos de 1250 que as suas tropas atacaram os muçulmanos em FARO e os venceram e acabaram aceitando o domínio e a Aliança Portuguesa e o poder do Rei de Portugal “D. AFONSO III”.

No ano de 1415 as tropas portuguesas invadiram CEUTA e o Reino do Algarves no ano de 1471 passou o Rei a ter o nome de “Rei D. AFONSO V de PORTUGAL” e dos Algarves, D’AQUEM E D’ALÉM-MAR em África.

Como vemos essa fibra Lusitana – Portuguesa, se estendeu por séculos afora, resultando nas descobertas, conquistas de territórios e que levaram a firmar a descoberta de terras como os países de África, Ásia e do nosso querido e eterno Brasil, pela bravura e conquista do nosso querido e eterno Portugal!!

 

Por Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

 

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