Portuguesa ganha novo patrocinador

A RM Sistemas, empresa de software de gestão, acaba de fechar uma parceria com a Associação Portuguesa de Desportos. Pelo acordo, o clube implantará o sistema de gestão empresarial CORPORE RM em seus departamentos.

Em contrapartida, a logomarca da empresa será estampada no ombro da camisa da Lusa durante todas as partidas do Paulistão 2006, campeonato que começou em janeiro e termina em abril deste ano. Além disso, o patrocínio da RM Sistemas envolve uma quantia em dinheiro. O jogo de estréia da nova camisa foi contra o Corinthians, no estádio do Pacaembu, em São Paulo.

A implantação do sistema na Portuguesa objetiva agilizar processos, otimizar o gerenciamento de informações e integrar o fluxo dos dados entre os departamentos, e especialmente, modernizar o clube. "Todo clube de futebol deve se modernizar se quiser se transformar definitivamente em clube empresa. Os clubes têm de ter uma administração profissional. E um software de gestão é fundamental para que isso aconteça", afirmou Eduardo Couto, diretor comercial da RM Sistemas.

"Ao modernizar nossa administração, saímos na frente dos outros clubes paulistas no quesito profissionalização. Isso demonstra a nova fase que a Lusa está vivendo", comemorou Luiz Teixeira Gonçalves, coordenador de marketing da Portuguesa.

Além da Portuguesa, a RM Sistemas conta com clubes como o Cruzeiro, Vitória-BA, Botafogo e Grêmio. Durante os últimos três anos, a empresa também patrocinou o América-MG.

 

Auditoria pode devassar três gestões na Portuguesa

A notícia, não oficial, trazida por fonte ligada ao Canindé, revelou ao Mundo Lusíada que já foi contratada, por R$ 40 mil (com colaboração de quatro dos interessados – R$ 10 mil cada), uma auditoria nas contas e nos contratos que passaram pelo Canindé após a gestão Arnaldo Faria de Sá. Segundo a fonte, serão investigadas as gestões de Manuel Gonçalves Pacheco, Amilcar Casado e Joaquim Alves Heleno. As suspeitas é que a Lusa foi prejudicada em termos de receita e negócios em contratos assinados pelos ex-dirigentes.

Em 3 de janeiro de 2005, depois de uma gestão muito questionada e em meio à crise interminável, Manuel da Lupa assumiu na Portuguesa de Desportos pregando um sentimento “fundamental” para reunir forças e dar a volta por cima em uma situação de falência vivida pelo clube. Mais que a pressão da torcida pela conquista de títulos, o advogado Manuel da Lupa se viu diante de graves problemas a serem administrados, como contas atrasadas e processos trabalhistas aos montes.

O atual presidente disse em uma entrevista para um site esportivo, que teria também que “reconquistar a credibilidade” e “mostrar o verdadeiro valor e merecido respeito da Portuguesa” que, segundo ele, está muito viva. Lupa deixou claro que houve “falhas graves” na forma de conduzir o clube nos últimos anos e afirmou que é possível melhorar com uma administração “honesta e séria”.

"Peguei um clube totalmente quebrado, falido, arrebentado, sem dinheiro, sem técnico, sem jogador e mais outras coisas”, disse o dirigente revelando que o clube contava com “dois reais” em caixa. “Tinha dois reais no dia 3 de janeiro para pagarmos o salário de todo mundo”, falou dizendo que nesta época teve de parcelar o 13º salário que era compromisso da gestão passada. “Estou aqui por amor, mas infelizmente a Portuguesa serviu, para muita gente, como uma diversão. O clube deve muito, não sei como deixaram chegar numa situação dessa. Foi muita omissão de quem passou por aqui".

Segundo Manuel da Lupa, a Portuguesa teria um déficit “administrável”, entretanto a gestão anterior mandou um time todo embora e mandou que os dispensados procurassem seus direitos na justiça. O resultado é que em 33 processos no Tribunal Regional do Trabalho, a divida estava em R$15 milhões. Por outro lado a administração soube que 19 jogadores foram para o exterior e que “o clube não viu a cor do dinheiro”.

 

Manuel da Lupa administra “guerra de vaidades”

O presidente da Lusa é uma figura ímpar. Muitos já falam que se trata de um dos maiores baluartes em se falando de Portuguesa, de Canindé. Lupa veio para o Brasil com dois anos de idade e hoje, tão brasileiro quanto quem nasceu aqui, sabe enxergar bem o problema da vaidade que impera em tantas entidades portuguesas onde convive diariamente, principalmente quando se fala de Canindé.

Manuel da Lupa disse recentemente em uma entrevista, que se chegar ao microfone para um discurso e não falar que o “Zé” está presente, “estou lascado, todo dia ele vai me cobrar”. Quem já teve cargo no clube também não deixa a ciumeira de lado, então acaba tentando sempre colocar a torcida contra a atual administração, que não dá muita abertura para essas coisas, mas tem pregado que falta muita união em prol do clube, mas sobra para muitos interesses pessoais.

O clube, segundo o presidente precisa mudar a mentalidade, voltar a ser uma empresa, onde não se faz mais administração “com a caneta atrás da orelha”. Esta fase, conforme ele, já passou.

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