Em Portugal: Associação protesta contra estudo de aborto em Maternidade

 Mundo Lusíada com LusaA Associação Portuguesa de Famílias Numerosas apresentou uma queixa junto do Ministério da Saúde, na terça-feira, 12 de dezembro, pela Maternidade Alfredo da Costa ter autorizado a apresentação de um estudo sobre o aborto nas suas instalações. "A maternidade é um local de vida, não é um local de morte. É uma das melhores do país e responsável pelos excelentes resultados na diminuição da mortalidade infantil", afirmou Fernando Castro, presidente da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), em declarações à Agência Lusa.

 

Paulo Carrico/LusaIsabel Galrica Neto, João Paulo Malta , Margarida Neto e Sandra Anastácio, durante a apresentação do movimento cívico contra a liberalização do aborto, "Não Obrigado".

 

Fernando Castro referia-se à apresentação de um estudo da Associação para o Planejamento da Família com o tema "A situação do aborto em Portugal: Práticas, Contextos e Problemas", que decorreu na quarta-feira, 13 de dezembro, no anfiteatro da Maternidade, em Lisboa. O presidente da APFN adiantou que a queixa, elaborada pelo advogado da associação, foi entregue no ministério da Saúde que tutela a Maternidade.

Fernando Castro argumentou que a apresentação do estudo nas instalações da Maternidade poderá pôr em causa "a confiança dos pais e das famílias no empenho da Maternidade na saúde reprodutiva"."É idiota. Faz tão pouco sentido como uma apresentação do Sporting no Estádio da Luz. É o oposto, são culturas rigorosamente opostas", afirmou Fernando Castro.A Resposta

A Maternidade Alfredo da Costa demarcou-se deste evento, lembrando que apenas se limitou a alugar o auditório à Associação para o Planejamento da Família (APF). Em comunicado, o presidente do Conselho de Administração da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, respondeu às críticas da associação, lembrando que o aluguel do seu auditório é "prática freqüente" e que "os temas abordados pelas entidades locadoras não traduzem de maneira alguma e em qualquer situação a posição da maternidade face aos mesmos" e que "nem compete à MAC ter atitude de censura perante os mesmos". "A MAC não se responsabiliza pelos conteúdos apresentados por terceiros e não subscreve as tomadas de posição assumidas pelos mesmos", lê-se no comunicado.<< voltar

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