Da Redação
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, recebeu o coração de D. Pedro I na rampa do Palácio do Planalto, em cerimônia semelhante à visita de um chefe de Estado. Estiveram presentes para receber a relíquia também a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o chanceler brasileiro, Carlos Alberto França, e embaixador de Portugal, Luís Faro Ramos.
Nesta tarde em Brasília, a solenidade contou com a Esquadrilha da Fumaça, uma salva de tiros de canhão e execução do hino nacional. O presidente Bolsonaro falou ao microfone: “Dois países, unidos pela história, ligados pelo coração. 200 anos de Independência. Pela frente, uma eternidade em liberdade. Deus, pátria, família. Viva Portugal, viva o Brasil!”.
Depois da cerimônia, o coração seguiu novamente para o Palácio de Itamaraty, sede do Ministério da Relações Exteriores do Brasil. Os restos mortais do antigo monarca serão apresentados ao corpo diplomático e ficarão em exibição “controlada” até às comemorações do bicentenário da independência brasileira, em 07 de setembro.
As diferentes cerimônias são acompanhadas pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, que na quinta-feira de manhã também presidirá, no Instituto Rio Branco, a uma palestra intitulada: “Dois povos unidos por um coração – o significado político e simbólico de D. Pedro para Portugal e o Brasil.”
Apesar de o autarca do Porto regressar a Portugal, o coração de D. Pedro continuará a ser acompanhado pelo comandante da Polícia Municipal do Porto, António Leitão da Silva.
O coração de D. Pedro regressa à cidade do Porto em 09 de setembro, ficando novamente em exposição nos dias 10 e 11 em Portugal, antes de voltar a ser guardado a cinco chaves.
Com honrarias de chefe de Estado, coração de Dom Pedro I chega ao Palácio do Planalto.
Peça foi recebida pelo presidente @jairbolsonaro. Cerimônia teve apresentação da Esquadrilha da Fumaça. pic.twitter.com/pXGfv6jrPL
— Metrópoles (@Metropoles) August 23, 2022
O coração de D. Pedro I do Brasil e IV de Portugal (1798-1834), chegou neste dia 22 a Brasília. Emprestado pelo governo português para ser exposto durante a comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil, o órgão do primeiro imperador brasileiro foi trazido de Portugal a bordo de um jato executivo da Força Aérea Brasileira (FAB).