As maiores fatias das remessas dos emigrantes cabo-verdianos foram enviadas de Portugal (397,7 milhões), França (221,3 milhões), e dos Estados Unidos da América (126,8 milhões).
Da Redação
Com agencias
Os investimentos dos emigrantes cabo-verdianos continuam a aumentar no país, isto apesar da crise financeira que vem afetando os países de acolhimento, revelou em 20 de março o presidente do Instituto da Comunidades (IC), Álvaro Apolo, noticiado pela Inforpress.
O responsável do IC que falava durante a assinatura de um protocolo com a imobiliária SOGEI para concessão de incentivos especiais aos emigrantes na compra de casa própria, adiantou que de Janeiro a Março de 2012 o IC passou mais de 300 declarações de emigrante, “condição primeira” para abertura da conta poupança que serve para investimentos.
“Isto demonstra que não obstante a situação de crise há uma apetência, uma vontade de investir na terra-mãe”, salientou Álvaro Apolo esclarecendo que “esse número excede de longe o número de declarações passadas no primeiro trimestre do ano anterior.
“Este é um indicador de que o emigrante está a investir em Cabo Verde”, sublinhou.
O presidente do IC fala ainda numa “mudança de paradigma” nos investimentos e destaca os investimentos, sobretudo dos emigrantes cabo-verdianos da segunda geração, através do projeto do instituto, “vinte conceitos de negócios”, em que salientou todos os emigrantes que tem estado a investir são da segunda geração.
Dados do Bando de Cabo Verde (BCV) divulgados em Julho de 2011 davam conta também de um aumento das remessas dos emigrantes na ordem dos 33,7%, atingindo um total de um bilião e 54 milhões de escudos.
Os aumentos, segundo o BCV eram sobretudo dos emigrantes cabo-verdianos residentes na Zona Euro, em especial de Portugal e França.
As maiores fatias das remessas dos emigrantes cabo-verdianos foram enviadas de Portugal (397,7 milhões), França (221,3 milhões), e dos Estados Unidos da América (126,8 milhões) e Países Baixos (103,4 milhões), segundo a Inforpress.