Da Redação
O Brasil brilhou nas quartas de final da da Copa do Mundo de futebol de areia. Diante da Espanha, a Seleção conseguiu um excelente resultado e goleou por 6 x 0. A Seleção é a maior vencedora da história da competição, com seis títulos e, com a classificação, mantém vivo o sonho do heptacampeonato.
O Brasil venceu o primeiro tempo por 2 x 0, com dois gols do atacante Rodrigo. No segundo tempo, o terceiro gol veio cedo, com um voleio de Benjinha. Restando apenas 3 minutos para o fim, Catarino, Teleco e Felipe fecharam a conta para o time brasileiro.
O adversário da Seleção na semifinal vai ser Portugal, que passou pelo Japão em um jogo muito disputado, por 7 x 6. Além de possuir um ataque bastante efetivo, com 22 gols feitos, o Brasil tem a melhor defesa do campeonato, com apenas três gols sofridos em quatro partidas disputadas.
O confronto que vai definir um finalista será no próximo sábado (10), às 12h30, e promete grandes emoções, já que os dois times venceram todas as partidas que disputaram na competição. Na outra semifinal, a Bielorrússia enfrenta Senegal por uma vaga na grande final, também no sábado (10), às 11h.
Seleção
O selecionador português de futebol de praia, Mário Narciso, assumiu hoje que o Brasil é das melhores equipes do mundo, porém confia nas “armas” da formação das ‘quinas’ para a meia-final do Mundial, nas Seicheles.
“Na minha opinião, [os brasileiros] são do melhor que há no mundo. Penso que no sábado o triunfo pode cair para qualquer um dos lados. Nós também temos as nossas armas, mas é o desafio mais difícil que vamos ter até este momento”, reconheceu o técnico à agencia Lusa.
Mário Narciso destacou a forma diferente como os ‘canarinhos’ têm atudo neste Mundial em Victoria, apostando agora num sistema ‘2×2’ em detrimento do seu tradicional ‘3×1’, “a tocar na bola e andar”.
“Agora, estão mais formatados naquilo que é a moda, o 2×2, e como têm jogadores com uma qualidade técnica fora do normal, qualquer sistema em que atuem serão fortíssimos. Não estão mais fracos, acho até que estão mais fortes porque o 2×2 bem executado é muito difícil de defender e eles têm futebolistas com capacidade para fazer isso”, ilustrou.
Quanto a Portugal, entende que “não há muitas correções a fazer”, embora entenda que a “parte defensiva” esteja a merecer atenção suplementar, face ao número anormal de golos que a equipa tem sofrido e também para tentar travar “jogadores excecionais”.
Já Miguel Pintado manifestou-se “super-feliz” por ter atingido as meias-finais, melhorando face ao derradeiro Mundial, em 2024, destacando a ilusão do grupo pelo facto de poder atingir a final.
Assume ter sido “indescritível” ter marcado o tento decisivo no difícil triunfo ante o Japão (7-6), nos ‘quartos’, pois permite a Portugal estar perto da reconquistar o título mundial, “algo único” que o grupo de trabalho, imbuído em “dinâmica de vitória”, está a viver.
Pintado destacou a valia do Brasil e o fato de boa parte dos atletas já atuarem juntos há muito tempo, elogiando a qualidade das “individualidades” aliadas a um estilo de jogo com “base na organização”.
“Temos de estar muito atentos, pois será um jogo decidido por detalhes. Estamos com uma coesão muito boa. Defensivamente, há sempre aspetos a melhorar, mas, como equipa, estamos a trabalhar muito bem. Nunca desistimos e vamos estar prontos. Vai ser uma final e estaremos prontos”, concluiu.
Desde que a FIFA assumiu a organização do Mundial de futebol de praia, o Brasil lidera o palmarés, com seis títulos, seguido da Rússia, com três, Portugal, com dois, em 2015 e 2019, e a França, com um, o da primeira edição, em 2005.
Hat-trick de Jordan ⚽️🇵🇹#BeachSoccerWC pic.twitter.com/O1UlWP2s7n
— Copa do Mundo FIFA 🏆 (@fifaworldcup_pt) May 9, 2025