Corpo de Ricardo Boechat cremado em cerimônia reservada à família

Da Redação
Com EBC

O corpo do jornalista Ricardo Boechat deve ser cremado nesta terça-feira em cerimônia reservada para parentes e amigos próximos, segundo informações do Grupo Bandeirantes de Comunicação. Até as 14h ocorre o velório no Museu da Imagem e do Som (MIS), no bairro Jardim Europa, na capital paulista.

A esposa de Boechat, Veruska Seibel Boechat, acompanhada de familiares, chegou por volta das 22h25 ao local. Cerca de uma hora depois, o caixão com o corpo do jornalista veio trazido por um carro do Serviço Funerário Municipal.

“Quando nós acabarmos de apurar esse caso, nós vamos encontrar um fio condutor entre essas tragédias que estão acontecendo. São sempre coisas que não estão adequadas. Uma barragem que não estava adequada, um dormitório que não estava adequado e, possivelmente, um helicóptero que não estava adequado”, disse o presidente do Grupo Bandeirantes, em que Boechat trabalhava, João Carlos Saad.

Apenas familiares e amigos próximos estão autorizados, até o momento, a entrarem no local onde o corpo está sendo velado. Do lado de fora, aglomeravam-se fãs, ouvintes e telespectadores de Boechat, esperando o velório ser aberto ao público em geral.

O jornalista do Grupo Bandeirantes morreu na queda de um helicóptero na Rodovia Anhanguera, quando retornava de uma palestra em Campinas. O helicóptero caiu em cima de um caminhão no km 22 da Rodovia Anhanguera, sentido interior, com o Rodoanel, e acabou explodindo. O motorista do caminhão conseguiu escapar com vida.

O acidente ocorreu no início da tarde de ontem (11). O piloto da aeronave, Ronaldo Quatrucci, também morreu.

A pedido do presidente Jair Bolsonaro, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, irá representá-lo no velório do jornalista. Bolsonaro disse que ele e Boechat eram amigos “há mais de 30 anos” e que apelidou o jornalista de “Jacaré”.

Boechat tinha 66 anos, era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e tinha uma coluna semanal na revista ISTOÉ.

Dono de um humor ácido, usava essa característica para noticiar fatos e criticar situações. O tom era frequente nos comentários de rádio, televisão e também na imprensa escrita. Autoridades dos três Poderes vieram a público para lamentar a morte do jornalista.

Boechat deixa mulher, cinco filhas e um filho. Lembrado pela comunidade portuguesa de São Paulo nesta segunda-feira, o jornalista era torcedor da Lusa – Portuguesa de Desportos.

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