Da Redação
A cimeira de tecnologia e inovação Web Summit vai continuar a ser realizada em Lisboa por mais 10 anos.
O anúncio foi feito no Altice Arena, em Lisboa, pelo Primeiro-Ministro, António Costa, pelo fundador da Web Summit, Paddy Cosgrave, e pelo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina.
Durante a sua intervenção, António Costa referiu que a organização pode contar com Portugal “para ajudar a Web Summit a continuar, porque quando crescem nós crescemos convosco”.
Para o Primeiro-Ministro, esta é uma cimeira importante e “inspiradora para as novas gerações” porque dá confiança e “apresenta um Portugal que “estamos a construir e o Portugal que nós queremos ser”, isto é, “um País de inovação que gere emprego” e com melhores salários.
António Costa disse ainda que a cimeira constitui uma montra de “oportunidades para quem quer investir”, empreender, melhorar o conhecimento ou “pôr o seu conhecimento ao serviço do desenvolvimento do País” ou para quem tem “a legítima ambição de ter emprego”.
Paddy Cosgrave, por sua vez, afirmou que o Primeiro-Ministro e o Presidente da Câmara de Lisboa têm sido fundamentais para o sucesso da iniciativa que, este ano, se realiza entre os dias 5 e 8 de novembro.
“Foi a mais louca decisão que já tomei, mas foi uma decisão boa”, disse Paddy Cosgrave, acrescentando que as últimas duas edições em que a Web Summit decorreu em Lisboa foram “experiências incríveis” e que espera “um futuro brilhante”.
Sobre a escolha ter recaído em Portugal – e não em outros países que apresentaram candidatura, como a Espanha ou o Reino Unido – Fernando Medina afirmou que esta vitória tem muitos significados e que um dos objetivos é “fazer de Lisboa definitivamente uma capital da inovação, do empreendedorismo e do talento” além de permitir um incremento na vida econômica.
A cimeira tecnológica, de inovação e de empreendedorismo Web Summit nasceu em 2010 na Irlanda e mudou-se, em 2016, para Lisboa.
No ano passado, reuniu, na capital, cerca de 60 mil pessoas de 170 países, das quais 1200 oradores, duas mil startups, 1400 investidores e 2500 jornalistas. Permitiu um encaixe de mais de 30 milhões de euros de receita fiscal ao Estado.