Portugal cresce com a zona euro

 

Mundo Lusíada com Lusa

Segundo o premiê luso José Sócrates, sem processo de ajuste orçamentário, Portugal já estaria crescendo em sintonia com a zona euro (países que adotaram o euro como moeda única). O premiê disse que o governo cumprirá no final de 2007 a meta de 3,3% do déficit e defende a existência de um clima de recuperação.

“Se não fosse o indispensável processo de ajustamento orçamental estaríamos já certamente a crescer em convergência com a média da zona euro”, afirmou. “Estamos a crescer ao mesmo tempo que reduzimos o déficit público, quando a despesa do Estado se encontra em retração, quando a nossa economia enfrenta a concorrência direta de países emergentes e estamos a crescer apesar do aumento do preço do petróleo”, disse Sócrates.

O seu governo pretende ter o rumo na atual conjuntura de “não desistir à primeira contestação, mas também não facilitar ao primeiro sinal de vento a favor”. O chefe do governo disse que, apesar da “contenção salarial”, o rendimento disponível das famílias “aumentou em 2006 cerca de 3,9% (acima da inflação)” e que houve “maior justiça fiscal”, alegando que “os impostos pagos pelos bancos simplesmente duplicaram”.

O primeiro-ministro aproveitou para reivindicar a existência de reformas ao longo da última sessão legislativa, dando como exemplos as áreas da seguridade social, da administração pública, da justiça, da simplificação administrativa, na paridade, na imigração e no Ensino Superior.

Sócrates afirmou também que Portugal tem agora uma imagem melhor junto aos principais investidores internacionais, apontando como exemplos recentes investimentos anunciados por multinacionais como a Nokia-Siemens, a Cisco ou o Instituto Fraunhofer (criador do MP3).

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