ONU aponta entradas ilegais na Europa

A ONU (Organização das Nações Unidas) alertou para as entradas ilegais por via marítima na União Européia (UE). A conclusão é do estudo da organização, que aponta ainda que 40% dos imigrantes em Portugal, entre 1999 e 2002, entraram no país através de reagrupamento familiar. 

De acordo com a ONU, a reunificação familiar na imigração é percebido em muitos países desenvolvidos. Na França por exemplo 70% da imigração deve-se a este reagrupamento. Na Áustria chega aos 40%, como em Portugal.  

Na legislação portuguesa, os imigrantes com autorização de residência de um ano já têm o direito de trazer ao país, os membros da família que estão fora do território nacional. Entre 1999 e 2005, houve um aumento na Europa ocidental de 15 milhões de imigrantes. 

De acordo com a ONU, uma situação de alarme está sendo apontada pela crescente tentativa de entrada de jovens africanos na União Européia, por via marítima. É ainda alarmante o número de mortes que resultam destas tentativas. 

Reuniões promovidas pelas Nações Unidas tem sido ocorridas para discutir a questão. Portugal é representado pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Cravinho. 500 mil em Portugal

A média de estrangeiros a viver legalmente em Portugal está em 500 mil. A maior comunidade é a brasileira com cerca de 90 mil imigrantes, divulgou a Lusa. O aumento de imigrantes foi de 3%, de 2004 para 2005, de acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). 

Dos brasileiros em Portugal, 75 mil são os imigrantes legais, e mais 15 mil que obtiveram um visto de trabalho, depois do “Acordo Lula” assinado em 2003, permitindo a legalização dos brasileiros com contrato de trabalho válido que tenham entrado até essa data em Portugal. 

A segunda maior comunidade de imigrantes em Portugal é a de ucranianos, com cerca de 67 mil estrangeiros. Esta, seguida da comunidade caboverdiana (65 mil), angolanos (36 mil) e guineenses (25 mil). A maioria deles concentram-se na região de Lisboa, onde vivem uma soma de mais de 207 mil imigrantes. A grande concentração estende-se, na seqüência, em Faro, Setúbal e Porto.

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