Da Redação
Duas dezenas de carros movidos por uma porcentagem de biodiesel ou óleo vegetal participaram de um percurso de 300km por Portugal para sensibilizar a comunidade para a utilização de biocombustíveis. Fritadeiras ambulantes, viaturas vegetarianas, carros ecológicos ou veículos não poluentes são algumas das frases que identificam os automóveis da segunda edição da iniciativa "Portugal de Lés a Lés", organizada pela Associação NovaEnergia. A travessia ecológica começou no sábado, 10 de maio, em Almeirim (centro de Portugal), seguindo rumo ao Parque de Exposições de Vila Franca de Xira, nas proximidades de Lisboa. O destino seguinte foi Alcácer do Sal, já no Alentejo, local escolhido este ano para o pernoite de 30 a 35 participantes, partindo no domingo para Quarteira, no extremo sul do país. A passagem da caravana encantou a prefeitura da cidade alentejana de Alcácer do Sal, que no ano passado adquiriu um veículo com motor híbrido já pensando na diminuição da emissão de CO2 para a atmosfera. "É um veículo leve de passageiros, que nas pequenas deslocações desliga o motor de explosão, funcionando apenas com o elétrico", explicou à Agência Lusa o prefeito Pedro Paredes. Todos os carros que participam da caravana rodam "com óleo vegetal ou biodiesel", sendo que alguns chegam a utilizar 100% de combustível alternativo, atesta José Maximiano, presidente da NovaEnergia. A associação faz apologia à utilização das fontes de energia limpas e quer espalhar o conceito por Portugal. Para ajudar na causa, todos os veículos participantes do evento levaram adesivos alusivos à temática. O intuito da associação é sensibilizar os portugueses para a utilização de óleos usados como combustível. Para José Maximiano, a reutilização é mais benéfica do que o uso do óleo virgem, cujos preços "já ultrapassam o do diesel". "O óleo usado sai mais barato e, fazendo sua reciclagem, já se ajuda o meio ambiente”, destaca. Apesar de considerar que o aumento do preço do óleo alimentar está ligado ao maior consumo de biocombustíveis, José Maximiano não acredita que a utilização deste recurso esteja relacionada com a crise mundial dos alimentos. “O que se passa aqui tem a ver com outras causas e com a necessidade de incentivar os agricultores a produzir, apostando na plantação de cereais e oleaginosas”, argumenta. Na sua opinião, a demanda crescente de cereais para a produção de biocombustíveis “até traz vantagens desse ponto de vista, porque constitui uma oportunidade para gerar produtividade, já que a atividade do agricultor foi um bocado menosprezada no passado". A associação critica o aparecimento de “uma fileira de defensores” que apontam para os biocombustíveis como “culpados” pela crise alimentar, quando a utilização do recurso "contribui para que estejamos menos dependentes das energias fósseis". "Esquecem-se que o uso do petróleo está provocando problemas muito mais graves, como as alterações do clima e as guerras provocadas por essa dependência” dos combustíveis fósseis, aponta o presidente da organização. Com Agencia Lusa
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