Conselho da Comunidade pede mais atenção do governo com a comunidade

Mundo Lusíada

 

Paulo Almeida, Alcides Feliz Terrivel, Antonio de Almeida e Silva, Fernando Ramalho, Antonio Rubira e Dr. Julio Rodrigues.

 

O conselho da Comunidade Luso-Brasileira de São Paulo reuniu presidentes das associações portuguesas no Almoço das Quintas de 10 de março, na Casa de Portugal de São Paulo, aproveitando a presença do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas (SECP), José Cesário.

Uma das questões solicitadas pelo Conselho para o governo português não diz respeito a verbas, mas sim a atenção do governo à diáspora. “Portugal passa por uma fase difícil de contenções, sabemos disso, as comunidades são solidarias a isso. Mas queríamos um contato mais permanente, que eles entendam que somos parte indissociável do povo português como um todo, e queremos ser tratados como tal, como se lá estivéssemos” diz o presidente do órgão, Antonio de Almeida e Silva.

Entre os pedidos do Conselho da Comunidade, está uma atenção do governo, por exemplo, às comemorações do 10 de Junho, Dia de Portugal, Camões e Comunidades Portuguesas. Em comunidades como São Paulo, é pedido que enviem uma personalidade literária, artista ou política para participação das solenidades anuais em São Paulo. Este foi um dos pedidos feitos por Almeida e Silva à José Cesário.

O Jantar dos Presidentes é feito em todo primeiro semestre do ano, sempre a noite pelos presidentes terem mais disposição de tempo, mas foi antecipado para um almoço. “Este ano, aproveitando a vinda do SECP, nós acomodamos na agenda, transformamos jantar num almoço com finalidade de reunir os presidentes, convidados e ouvir o que ele tem a dizer sobre o movimento associativo e projetos deste ano” diz Antonio de Almeida e Silva, quem deve promover um novo jantar dos presidentes em no próximo mês de maio, já que este encontro ficou centrado no secretário José Cesário.

Para este ano, o Conselho pede mais uma vez maior participação dos presidentes em elogios e críticas, e aguarda a chegada do novo cônsul de Portugal em São Paulo, Paulo Lourenço, deve acontecer até 11 de abril, além do Embaixador que acaba de chegar no Brasil, Dr. Francisco Ribeiro Telles. “Eles vão dar um pontapé inicial nas comemorações do ano Brasil-Portugal. Nós temos algumas ideias, vamos apresentar, e será um desafio para todos. Mas não queremos passar a frente desta parte oficial” diz Almeida e Silva.

2 Comments

  1. Deveríamos sim encontrar formas mais efetivas de congregar as comunidades portuguesas . Aqui na Bahia por exemplo o fim do Clube Portugues significou total desagregação da comunidade. Nós filhos de portugueses perdemos até o acesso ao quadro de sócios do hospital Portugues que agora aceita sócios brasileiros em detrimento de nós. Lembro de meu pai comerciante com pouco recurso que ajudou a construir o hospital durante uma vida de trabalho duro e honesto. Foi sócio fundador mas não conseguiu me colocar como sócio também após a sua morte perdi o beneficio e nunca consegui reavê lo. Alias tornei me medico e nunca pude nem ao menos trabalhar no hospital que meu pai ajudou a construir. Tem algo muito errado nisso tudo. Onde estavam os representantes de Portugal? Nossos parentes residem em ilhas no meio do Atlântico ( Açores) isolados não tem acesso á internet e não conseguimos nos comunicar com eles que ainda vivem isolados assistindo apenas á RTP nas televisões. E aida dizem que Portugal é Socialista…

  2. A Comunidade tem o mau hábito de se sentir responsável pelo êxito das iniciativas do Estado que são de responsabilidade única do mesmo. Os dirigentes apenas devem estar abertos ao diálogo e se os órgãos do Estado estão interessados em usar a nossa presença e imagem no País ótimo. As nossas instituições sempre fazem o serviço gratuito de divulgar o País, se percebem isso ou não problema do Estado. Parece que há um certo constrangimento das CASAS LUSIADAS lembrarem uma face triste da Nação “EMIGRAÇÃO” que foi um movimento de fuga da falta de perspectivas e da negação à guerra salazarista nas colônias. Hoje é vergonhoso novo movimento de Emigração, este sim devem ter mais vergonha.

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