CTT formaliza proposta de privatização e governo português comemora

Mundo Lusíada
Com agencias

Francisco de Lacerda (2E), presidente e CEO dos CTT, Luís Laginha de Sousa, presidente e CEO Euronext Lisbon (E), o ministro da Economia Pires de Lima (2D), o secretário de Estado dos Transportes e Comunicações Sérgio Monteiro (2D) e o secretário de Estado das Finanças, Miguel Rodrigues (D) na sessão de Apuramento de Resultados da Oferta Pública de Venda dos CTT, na Euronext em Lisboa, 04 de dezembro. JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA
Francisco de Lacerda (2E), presidente e CEO dos CTT, Luís Laginha de Sousa, presidente e CEO Euronext Lisbon (E), o ministro da Economia Pires de Lima (2D), o secretário de Estado dos Transportes e Comunicações Sérgio Monteiro (2D) e o secretário de Estado das Finanças, Miguel Rodrigues (D) na sessão de Apuramento de Resultados da Oferta Pública de Venda dos CTT, na Euronext em Lisboa, 04 de dezembro. JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA

Em dezembro, os CTT – Correios de Portugal formalizaram a intenção em avançar com a oferta pública inicial em bolsa, no âmbito do processo de privatização. Em comunicado, o operador postal CTT anunciou “a intenção da Parpública – Participações Públicas em proceder à oferta pública inicial dos CTT e à admissão à negociação das suas ações ordinárias na Euronext Lisbon”.
Nesta primeira fase, o Estado, através da Parpública, deverá ficar com 30% dos CTT. “É com enorme entusiasmo que anuncio a intenção de admitir à negociação na Euronext Lisbon as ações dos CTT. Os CTT são uma empresa com quase 500 anos de história, uma marca de confiança e uma posição de liderança no mercado”, considera o presidente executivo dos Correios, Francisco de Lacerda, no comunicado.
A procura de ações dos CTT superou 9,04 vezes a oferta, num total de 189 milhões de ações. Os investidores institucionais ficaram com 56% do capital, o público com 12,62%, e os trabalhadores da empresa com 1,38%. Depois desta operação, o Estado fica com 30% do capital.

Confiança de investidores
“Só investe quem acredita na empresa, nos trabalhadores dessa empresa, no País onde tem a atividade, só investe quem acredita que o futuro é o de crescimento e de criação de valor”, afirmou o Ministro da Economia, António Pires de Lima, referindo-se à venda em bolsa de 70% dos Correios de Portugal.
As declarações foram feitas numa conferência de imprensa, em Lisboa, onde estiveram também presentes os Secretários de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, e das Infraestruturas, Transportes e Telecomunicações, Sérgio Monteiro.
Referindo que “acreditar significa sentir que vale a pena investir o seu dinheiro em Portugal, e não em qualquer outro país ou empresa no mundo”, o Ministro sublinhou que os investidores decidiram investir nos CTT porque é uma empresa sólida e continuará sendo. “Porque o País continua a fazer o seu caminho de recuperação da confiança e credibilidade externa”.

Privatização
“O Governo tem sabido ter sempre o rumo claro de que a atração de investimento privado é a única forma de construir sustentadamente o futuro do País”, afirmou António Pires de Lima, explicando que a elevada procura externa que esta operação mostrou revela a confiança no mercado de capitais, em Portugal.
“Hoje, temos a certeza de que o caminho escolhido para os CTT realizou, não apenas mais receita, como deu aos mercados externos um sinal importante de confiança e credibilidade da nossa economia”, referiu o Ministro, concluindo que “esta privatização maximiza a receita para o Estado sem comprometer os objetivos estratégicos da empresa e abre caminho para que outras empresas possam dispersar capital ou financiar-se por esta via”.

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