Por Odair Sene
O Centro Cultural Português de Santos foi o palco para o evento festivo do 6° Batalhão de Polícia Militar do Interior (braço importante da Segurança Pública na Baixada Santista) que comemorou 128 anos de fundação no último dia 12 de dezembro.
O evento teve como destaque as homenagens para 57 personalidades que contribuíram para a Segurança Pública, convidadas pelo Major PM Caio Mozart de Moura Dias, que assinou o convite enviado para o Presidente do Centro Cultural, José Duarte de Almeida Alves, um dos agraciados com a medalha comemorativa do centenário da gloriosa instituição (Medalha Ten. Cel. Pedro Arbues instituída em 1996), entregue para militares, organizações como SESC e SENAI, clubes esportivos como o Santos F.C; etc.
Este 6º Batalhão foi fundado pelo então Governador Campos Sales em 1896. Manuel Ferraz de Campos Sales (1841-1913) foi um político brasileiro que serviu como governador de São Paulo entre 1896 e 1897, e foi também o quarto presidente do Brasil. Ao longo de sua história, o 6º Batalhão também atuou (inclusive) em revoluções, como de 1930 e 1932.
Entre os nomes homenageados estava o Presidente José Duarte por ser atuante nas relações entre Brasil e Portugal, e pelo trabalho em prol da manutenção da cultura portuguesa na Baixada Santista.
“É uma honra muito grande receber essa medalha”, referiu Duarte dizendo estar emocionado pela distinção, e que, o reconhecimento deve se estender para sua diretoria: “eu quero dividir com eles e com o GAP [Grupo de Apoio ao Presidente do CCP] porque o Centro Cultural é cultura e nós colaboramos com vários seguimentos com ajuda de todos”, disse ele lembrando que o reconhecimento vem numa altura em que o CCP comemora 129 anos de fundação.
Falando ao Mundo Lusíada, o Presidente Duarte disse que ficou surpreso (e muito emocionado) porque não esperava pela indicação. “Nosso lema aqui é unir todas as entidades e apoiar todas as entidades, então foi feito uma pesquisa, e eu fui indicado e recebi com muita honra essa medalha, como um civil, mas faço questão de dividir com meus diretores e o GAP, porque são eles que me dão apoio para que o CCP esteja cada vez mais forte”, disse citando que o Salão Camoniano esteve lotado pela segunda vez que recebe este evento.
“Em nome do Centro Cultural Português e em meu nome, agradeço a presença dos diretores, e dos mais de 250 convidados presentes, a gente se sente muito orgulhoso e fazemos sempre o melhor que podemos”, disse o ‘capitão’ do CCP que faz questão de partilhar com seus pares, associados e com a comunidade portuguesa da Baixada.