Escritora brasileira Marília Garcia venceu Prêmio Oceanos de literatura

Ministra da Cultura portuguesa, Graça Fonseca, no anúncio dos vencedores.

Da Redação
Com Lusa

A escritora brasileira Marília Garcia venceu, com a obra “Câmera Lenta”, o Prêmio Oceanos de literatura de língua portuguesa, no valor de cem mil reais (cerca de 24 mil euros), foi esta sexta-feira anunciado.

O anúncio do vencedor foi feito numa cerimônia no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, pelo Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa.

Na mesma cerimônia foram também anunciados os vencedores dos 2.º, 3.º e 4.º lugares do prêmio, atribuído anualmente desde 2002.

O prêmio do 2.º lugar, no valor de 60 mil reais (cerca de 14,3 mil euros), cujo vencedor foi anunciado pela ministra da Cultura portuguesa, Graça Fonseca, foi atribuído ao escritor português Bruno Vieira Amaral, com a obra “Hoje estarás comigo no paraíso”.

Com o 3.º lugar, prêmio no valor de 40 mil reais (cerca de 9,58 mil euros), cujo vencedor foi anunciado pelo presidente do Itaú Cultural, Eduardo Saron, foi distinguido o poeta português Luís Quintais, com a obra “A noite imóvel”.

O prêmio do 4.º lugar, anunciado pelo curador brasileiro Manuel da Costa Pinto, no valor de 30 mil reais (cerca de 7,2 mil euros), foi atribuído ao poeta moçambicano Luís Carlos Patraquim, com a obra “Ó deus restante”.

Criado no Brasil em 2002, este ano foi a primeira vez que a reunião do júri final e o anúncio do vencedor do Prêmio Oceanos decorreu em Portugal.

A esta edição concorreram 1.364 obras, de 406 editoras. Os 60 semifinalistas foram escolhidos por 76 jurados, de vários países de língua oficial portuguesa. “Cada livro foi lido por três jurados de nacionalidades diferentes”, explicou a jornalista portuguesa Isabel Lucas, uma das curadoras do prêmio este ano.

À fase final chegaram 10 escritores. Além dos vencedores, foram também finalistas: Milton Hatoum (“A noite da espera), Sérgio Sant’Anna (“Anjo noturno”), Ricardo Aleixo (“Antiboi”), H.G. Cancela (“As pessoas do drama), João Silvério Trevisan (“Pai, pai”) e Mbate Pedro (Vácuos).

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