Câmara de Braga apoia com 10 mil euros Casa do Minho do RJ

Da Redação
Com Lusa

No dia 08, a Câmara de Braga aprovou, com reservas da oposição, uma ajuda de 10 mil euros à Casa do Minho do Rio de Janeiro, para a ajudar a ultrapassar as dificuldades decorrentes da pandemia de covid-19.

O PS, pela voz do vereador Artur Feio, disse que no partido “nunca ninguém tinha ouvido falar” daquela instituição e questionou qual a finalidade do apoio e qual a disponibilidade do município para conceder iguais apoios ao tecido associativo do concelho “que passa por tantas dificuldades”.

De igual modo, a vereadora da CDU, Bárbara Barros, alertou que a decisão “abre um precedente”, obrigando o município a acudir a situações idênticas registadas no seio associativo concelhio.

No entanto, a proposta foi aprovada por unanimidade.

O presidente da Câmara, Ricardo Rio, disse que se trata de “um apoio excecional a uma associação em dificuldades”, sublinhando que a Casa do Minho no Rio de Janeiro se viu obrigada a fechar as suas portas nos últimos meses, deixando por isso de ter receitas próprias para assegurar o seu normal funcionamento, designadamente para pagar aos funcionários.

Acrescenta que a situação pode mesmo levar ao encerramento da instituição, “o que teria um impacto muito negativo em toda a comunidade minhota no Brasil”.

A proposta de segunda-feira foi levada a reunião do executivo vinca o “trabalhão” desenvolvido pela instituição na promoção da região do Minho.

A Câmara de Braga ainda decidiu, por maioria, “perdoar” a devolução dos mais de 21 mil euros que o comandante dos Bombeiros Sapadores locais recebeu indevidamente nos últimos cinco anos, a título de despesas de representação.

A proposta de “perdão” foi apresentada pelo vereador da Proteção Civil, Altino Bessa, e aprovada com os votos da maioria PSD/CDS, tendo os vereadores do PS e da CDU optado pela abstenção.

Na última semana, a câmara ainda divulgou que Município de Braga vai transferir cerca de 379 mil euros para a realização de obras em diversas Freguesias do Concelho, dando “continuidade à política de proximidade em prol do desenvolvimento do território”.

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