O consórcio vencedor apresentou proposta de pedágio de 1,1684 real para o tráfego pelos 32 km de pista, ligando as rodovias Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Castello Branco, Anhangüera e Bandeirante
Da RedaçãoPortugal Digital
O consórcio formado pela CCR/Brisa (95 %) e pela Encalso (5 %) venceu o leilão para concessão do trecho oeste do Rodoanel, realizado na terça-feira, dia 11, em São Paulo. O governo de São Paulo exigiu do vencedor o pagamento de 2 bilhões de reais pela outorga.
O consórcio vencedor apresentou proposta de pedágio de 1,1684 real para o tráfego pelos 32 km de pista, que liga as rodovias Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Castello Branco, Anhangüera e Bandeirantes, na região metropolitana de São Paulo.
O valor de pedágio apresentado pela CCR-Companhia de Concessões Rodoviárias – da qual a portuguesa Brisa é um dos principais controladores, com 18 %, juntamente com as construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez – representa um deságio de 61% sobre a tarifa máxima prevista , que era de 3 reais.
Participaram do leilão feito pelo governo de São Paulo cinco consórcios: o consórcio constituído pela Odebrecht, BR Vias e Cibe propôs a cobrança de um pedágio de 1,26 real; o consórcio Triunfo-Iberpistas ofereceu 2,1799 reais; a construtora Queiroz Galvão 2,2468 reais; e a concessionária espanhola de rodovias OHL (2,2807 reais).
A vitória da CCR ainda depende da aprovação técnica, jurídica e financeira. A assinatura do contrato está marcada para 11 de junho.
Os 32 km licitados cortam quatro rodovias já administradas pela CCR, designadamente a Anhangüera, Bandeirantes, Castello Branco e Raposo Tavares, o que dá clara vantagem de exploração de sinergias à participada da Brisa.
Investimentos imobiliários e a possibilidade de construção de um novo aeroporto na região são apontados como vantagens para a CCR.