Portugal com 46 mortes nas últimas 24 horas, o mais elevado desde início da pandemia

Da Redação
Com Lusa

Nesta segunda-feira, Portugal ultrapassou os máximos de óbitos e internamentos por covid-19 desde o início da pandemia com o registro de 46 mortos e 2.255 doentes internados nas últimas 24 horas, 294 dos quais em cuidados intensivos, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o boletim epidemiológico da DGS, Portugal registra 2.506 casos, abaixo dos 3.062 notificados no domingo, e 146.847 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus, além de 2.590 óbitos.

Em relação aos internamentos, o número de pessoas hospitalizadas continua a subir desde há mais de uma semana, sendo agora de 2.255 pessoas, mais 133 do que no domingo, dos quais 294 (mais 10) estão em Unidades de Cuidados Intensivos.

Das 46 mortes registradas, 20 ocorreram na região Norte, 17 em Lisboa e Vale do Tejo, seis na região Centro e uma no Alentejo, no Algarve e na Madeira, respectivamente.

Escolas

A diretora-geral da Saúde descartou a aplicação de novas regras para as escolas na prevenção da pandemia, salientando que têm sido “locais relativamente seguros”.

Questionada na conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia em Portugal, Graça Freitas indicou que “felizmente, e por motivos que não se sabem mas têm também a ver com a idade das crianças e a sua capacidade de se infectarem e infectarem os outros”.

“As escolas têm sido locais relativamente seguros. Têm acontecido casos mas não têm sido grande fonte de transmissão, sobretudo escolas com crianças mais pequenas, que de facto não contraem nem transmitem muito a doença”, afirmou.

“À medida que as crianças vão crescendo, os adolescentes e os jovens vão-se aproximando de um padrão parecido com o dos adultos”, reconheceu.

Medidas como decidir adoção de aulas à distância tornam-se mais fáceis no ensino superior, “por um lado porque essas pessoas já têm um padrão parecido com o dos adultos, como conseguem autonomamente seguir formas de ensino à distância”.

A diretora-geral da Saúde apontou que mais do que novas regras, importa “comunicar melhor essas regras à comunidade educativa e à comunidade da saúde”, quer as regras de prevenção quer os procedimentos a adotar quando existam casos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos e mais de 46,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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