Por Odair Sene
A Casa da Madeira de Santos recebeu muitos convidados na 30ª Festa do Imigrante, uma celebração da cultura e tradição, que aconteceu no dia 24 de novembro de 2024 na sede madeirense em Santos.
O evento contou com música ao vivo com a “Banda Imagem & Cia”, comidas típicas (com destaque para a bacalhoada), muita animação e descontração. Parte da renda teve destinação para a Escola Portuguesa de Santos, apoiando a educação e a preservação da cultura lusitana.
Falando para o Portal TV Portuguesa, o presidente da Casa da Madeira, Roberto Faria, disse que a adesão foi muito boa, até pela mudança do evento, da noite para o dia (almoço), e isso teria facilitado a presença de mais adeptos da casa, que recebeu um ótimo público.
Também presente ao evento, o presidente da Escola Portuguesa, José Augusto do Rosário (há 10 anos na direção da entidade), elogiou a “qualidade” do evento já em sua 30ª Edição. Ele agradeceu pela verba anunciada pela Casa da Madeira, que reverteu parte da renda para a instituição.
José Augusto citou o “trabalho sério” realizado na Escola, que vem sendo reconhecido por órgãos, instituições, e pela comunidade. A Escol apóia as crianças carentes, seus familiares com cesta básica, material, vestuário, e até assistência jurídica. A entidade produz 480 refeições por dia, e teve que ampliar a cozinha, também conseguiu instalar energia solar no imóvel, conclusão da reforma da entrada e ainda vai passar a usar água de reuso. “Tudo isso conta, é muito trabalho, e isso tem sido reconhecido”, disse citando a Casa da Madeira como um desses reconhecimentos.
O apoiador do Mundo Lusíada, José Camelo, diretor do Colégio Lamec, também esteve no evento e falou para a reportagem da TV Portuguesa dizendo que este tipo de festa é muito importante porque “prestigia” seus emigrantes, especialmente os madeirenses, citando seus sogros que vieram da Ilha da Madeira.
“Eu venho prestigiar porque não podemos esquecer do legado desses emigrantes madeirenses, especialmente os de Santos que é uma comunidade muito forte”, disse citando o Colégio Lamec, com trabalho sério, com 32 anos de mercado e sempre preocupada com o bem social. “Poucas escolas tem essa iniciativa de ajudar algumas entidades, principalmente a Escola Portuguesa que faz um trabalho maravilhoso”, falou ele.
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