Grêmio e São Paulo FC, são os times da série A com mais jogadores estrangeiros no fim do Brasileirão; Corinthians e Vasco são os clubes com o maior número de europeus.
Da Redação
Dos jogadores do Grêmio e do São Paulo FC, 11 são estrangeiros, sendo que a maioria deles são da América do Sul, de países como Argentina, Paraguai, Equador, Venezuela, Chile e Uruguai.
Quando se trata de jogadores europeus, o Grêmio empata com o Corinthians e o Vasco, com dois jogadores por clube. Já o SPFC, tem um jogador da Irlanda do Norte.
Ou seja, os jogadores sul-americanos ainda dominam os times nessa final do Brasileirão 2024.
Argentina e Uruguai foram as maiores adições estrangeiras da Série A e B; Europa enviou 11 jogadores:
Apesar da Europa ter aumentado seu quociente no futebol brasileiro, a América Latina segue na liderança do reforço nacional. A Argentina foi o país com o maior número de jogadores estrangeiros no campeonato, com 44, sendo 5 jogadores com cidadania também italiana. O país é seguido pelo Uruguai, que enviou 24 jogadores, e Colômbia, com 15 representantes, sendo o ponta direita do Fluminense, Kevin Santino, também peruano.
A Angola foi o país africano com mais adições, 2 jogadores, sendo um com dupla cidadania portuguesa, o ponta esquerda Ivan Cavaleiro, do Bragantino (SP).
Na Europa, a Espanha enviou dois reforços para a Série A e todos os outros países: Bulgária, Dinamarca, França, Holanda, Irlanda do Norte, Portugal e Suíça enviaram um jogador cada. Os dois representantes europeus da Série B foram de Portugal.
Na série C, houve apenas um estrangeiro, da Colômbia.
O francês Mohammed El Arouch, que no meio do ano foi anunciado como parte do projeto do Botafogo para 2024, deixou o time um mês depois, sem estrear, e não foi incluído na contagem.
120 jogadores entraram na segunda janela de transferência:
Dentre os 135 jogadores estrangeiros que estão terminando o Brasileirão na série A, mais da metade (72) entraram na segunda janela de transferências, que terminou em 20 de setembro. As novas contratações que foram destaque na temporada foram o holandês Memphis Depay e o uruguaio Luciano Rodrígues, do Bahia.
A Série B teve a maior quantidade de mudanças na segunda janela de transferências, com apenas 5 veteranos dentre os 52 estrangeiros que fecharam o Brasileirão no elenco. Os outros 47 foram novas adições feitas no meio do ano.
A Série C não teve novas adições na metade do ano e terminou o campeonato com apenas um jogador estrangeiro, o ponta direita do Athletic Club Paul Villero, que é colombiano e antes estava emprestado ao clube mineiro pelo Ponte Preta (SP). A categoria chegou a ter seis jogadores não brasileiros na primeira metade do ano.
Perfil dos jogadores:
O estrangeiro caçula da temporada foi o meia venezuelano, Kervin Andrade, que joga pelo Fortaleza na Série A. O veterano da competição também integra a elite do campeonato, o argentino Gabriel Mercado, zagueiro do Internacional.
Na Série B, o jogador mais novo que finaliza a temporada é o centroavante Enzo Monteiro, que atua pelo Santos aos 20 anos junto ao mais velho do campeonato, o volante Tomás Rincón, da Venezuela, de 36 anos.
Estados com mais jogadores estrangeiros foram Rio de Janeiro e São Paulo, na região sudeste, que também lidera:
São Paulo e Rio de Janeiro, no sudeste, são os estados que mais tem jogadores de futebol estrangeiros, com 31 cada um. Eles fazem parte da região sudeste, a que mais tem integrantes de outros países na equipe, no total 77 na série A.
Já na série B, o sudeste continua liderando com 17 jogadores gringos, sendo 15 do estado de São Paulo e os outros dois de Minas Gerais.
O Rio Grande do Sul, no sul do país, também não fica para trás, tendo 20 jogadores estrangeiros. A região é a segunda no ranking, com 32 jogadores gringos na série A.
Já na série B, o nordeste é o segundo no ranking das regiões com mais jogadores estrangeiros, tendo 12 no total. Entre os estados da região, Ceará e Pernambuco tem 5 jogadores gringos.
Metodologia
A análise e o levantamento de dados foram realizados com base no site oficial da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), utilizando como principal referência os registros do BID (Boletim Informativo Diário). O processo consistiu em uma pesquisa detalhada, realizada individualmente por cada clube participante do Brasileirão, abrangendo todos os jogadores estrangeiros e com dupla cidadania (mesmo uma delas sendo brasileira, excluído os jogadores que jogam pela seleção do Brasil) e naturalizados inscritos entre a 1ª e a 2ª rodada.
A contagem final considerou com primeira nacionalidade, nos casos de naturalização e/ou dupla cidadania, como o jogador foi cadastrado no BID para o Campeonato Brasileiro.
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