Angola quer ser Capital do Investimento na África em 2020

Da Redação
Com Lusa

Angola vai realizar durante todo o ano de 2020 uma campanha para atrair investimento estrangeiro, chamada ‘Angola: African Investment Capital 2020’, incluindo a segunda edição da Conferência e Exposição do Petróleo e Gás de Angola.

“Graças às abrangentes reformas do Presidente, Angola embarcou numa ambiciosa missão de atrair investimento direto estrangeiro”, disse o diretor executivo da Africa Oil & Power, Guillaume Doane, uma promotora de eventos neste setor, que lançou este ano a primeira Conferência e Exposição do Petróleo e Gás de Angola, e que anuncia agora uma segunda edição em Talatona, Luanda, nos dias 16 e 17 de junho de 2020.

“A Africa Oil & Power está orgulhosa de apoiar estes esforços em curso com a promoção de uma campanha global”, acrescentou, citado num comunicado, que apresenta a reunião sobre o petróleo e gás em Angola como “um evento de investimento imperdível e único, que vai ser uma importante âncora para a iniciativa de 2020”.

A transformação de fluxos de capital em projetos bancáveis será um dos principais objetivos do esforço do próximo ano, aponta-se no comunicado, que exemplifica que as iniciativas a serem apresentadas aos investidores incluem as licenças de gás e petróleo do próximo ano, o desenvolvimento dos poços marginais, a monetização do gás, o programa de regeneração da Sonangol e outros projetos atrativos em toda a cadeia de valor, incluindo o concurso internacional para a refinaria do Soho e os projetos para refinarias em Cabinda e no Lobito.

Depois de ter sido oficialmente aberta pelo Presidente da República, este ano, a edição de 2020 da Conferência e Exposição do Petróleo e Gás de Angola “será um ponto focal para o investimento internacional no país e deverá garantir novos contratos e novos atores nos setores do petróleo e gás”.

O evento, concluem os organizadores, “será maior em escala, dimensão e prestígio”, estando em preparação debates sobre a exploração e licenciamento de gás e petróleo, monetização do gás, entrada no mercado, facilidade de fazer negócios em Angola, digitalização e tecnologias, havendo mesmo um Fórum sobre este aspeto.

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