Filmado em Buenos Aires documentário sobre a vida de Aristides de Sousa Mendes

Foi filmado em Buenos Aires um documentário sobre a vida do português Aristides de Sousa Mendes.

Sousa Mendes é conhecido por ter sido cônsul em Bordéus e na Antuérpia e por ter contrariado as ordens do Governo de António Salazar para conceder milhares de vistos a refugiados que fugiam da França ocupada pelos nazis, durante o holocausto.

“Aristides era um homem como qualquer outro simplesmente que num desses cruzamentos que nos sabe pôr a vida não reagiu como a maioria” diz o cineasta Victor Lopes, argentino com nacionalidade portuguesa.

Levar ao ecrã do público americano a história de Sousa Mendes é um dos objetivos do realizador com uma equipe formada nas universidades Argentinas de cinema baixo a atenta olhada de Paula Fossatti e Ramiro Klement, junto aos atores Melissa Zwanck y Nahuel Vec, Lopes vai aportar “o seu grãozinho de areia” aos que já vêm realizando faz muito tempo em diversos lugares do mundo, familiares, amigos e seguidores da causa Sousa Mendes.

Enquanto os argentinos filmavam o documentário na cidade de Buenos Aires, o Presidente de Portugal Marcelo Rebelo de Sousa anunciou em Nova Iorque, no mês de setembro, que vai condecorar Aristides de Sousa Mendes com a “Grande Cruz da Ordem da Liberdade”, reconhecendo que “hoje lhe devemos a Aristides muito mais do que sabiamos até agora”.

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou durante encontro em Nova Iorque com uma dezena de pessoas, já idosas, que Aristides de Sousa Mendes salvou do regime nazi, que vai condecorar a título póstumo o cônsul português com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.

“Para Aristides tinha sido fácil desocupar com o exército ou a policia os jardins da Embaixada que nesse momento encheram-se de homens, mulheres e crianças perseguidos procurando un salvoconduto que os levara ao porto de Lisboa sem embargo Aristides não o fez. Sousa Mendes não chamou as tropas alemãs. O que eu faria? O que farias tu? O que fariam os nossos atuais Embaixadores de Portugal ao redor do mundo?” indaga Victor Lopes.

A estréia do documentário “Aristides um homem bom” está prevista para o fim do ano e se realizará no marco do Festival Internacional dos Direitos Humanos. Segundo Victor Lopes, a proposta causou boa recepção por tratar-se duma história praticamente desconhecida e que ainda desperta certa polêmica nos setores mais conservadores da sociedade portuguesa.

“Assim como alguns portugueses me dão vergonha e pelo qual peço desculpa ao mundo inteiro, há também outros, como Aristides de Sousa Mendes que é o orgulho de um Portugal moderno e vigoroso que respeita os direitos humanos e rejeita qualquer tipo de autoritarismo e ditadura”.

Artistas brasileiros participam de festival de arte em Lisboa

Para Felipe Monsanto, fotógrafo brasileiro radicado em Lisboa, participar do festival é uma oportunidade única: “É fantástico, pois junta artistas de diversos países e temos o privilégio de expor ao lado de nomes muito importantes da arte contemporânea”.

Uma Língua para o Mundo

Nas prioridades políticas do ministério dos negócios Estrangeiros incluem-se a promoção de um ensino de qualidade para aqueles que querem manter na língua portuguesa a vinculação à sua Pátria e, ao mesmo tempo, a sua inserção numa vida quotidiana cada vez mais globalizada, mas também a valorização e expansão de uma Língua, a Portuguesa

Petição pede que calçada lusa seja elevada a patrimônio mundial

O promotor da petição apresentou a iniciativa no parlamento, numa audição com os deputados da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, onde fez uma exposição do que considera um “símbolo nacional de grande valor patrimonial”

1840: Monumento à primeira foto na América do Sul é inaugurado no Rio

A foto foi tirada no dia 17 de janeiro de 1840, por Louis Comte, capelão do navio-escola francês L’Oriental, que aportou no Rio de Janeiro, utilizando a primeira técnica fotográfica da daguerreotipia, cujo nome deriva de Louis Daguerre, inventor desse processo fotográfico, revelado ao mundo meses antes

Cinco artistas portugueses participam da Bienal de Artes São Paulo 2016

A representação portuguesa na Bienal de São Paulo, de 10 de setembro a 11 de dezembro, no Parque de Ibirapuera, inclui ainda meia centena de artistas portugueses, no total são 340 obras de 81 artistas e coletivos de 33 países, e a primeira da Bienal com maioria de artistas mulheres.