MotoGP em Portimão é um triunfo para Portugal

O secretário de Estado da Juventude e Desportos, João Paulo Rebelo, discursa durante a conferência de imprensa de apresentação da prova do Mundial de MotoGP que vai decorrer no Autódromo Internacional do Algarve, Portimão,10 de agosto de 2020. LUÍS FORRA/LUSA

Da Redação
Com Lusa

O Presidente português congratulou-se com a organização de uma corrida do Mundial de motociclismo MotoGP em Portimão, considerando que é mais um reconhecimento pelo combate à pandemia de covid-19.

Em Armação de Pêra, no concelho de Silves, Marcelo Rebelo de Sousa equiparou a organização do Grande Prêmio de Portugal de MotoGP, oito anos depois da última corrida em solo português, ao regresso da Fórmula 1, em 25 de outubro, e à organização da ‘final a oito’ da Liga dos Campeões de futebol, entre quarta-feira e 23 de agosto.

“É um triunfo para Portugal, para o Algarve, para a diplomacia no domínio desportivo. É o reconhecimento de que, em momentos diferentes, em outubro e novembro, as autoridades desportivas internacionais acreditam na evolução da situação sanitária portuguesa”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas.

Devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, a DORNA, responsável pela organização do campeonato, reduziu o calendário. O chefe de Estado ironizou sobre a sua eventual presença nestas competições desportivas, mas admitiu comparecer nas três.

“Fui convidado para a final da Liga dos Campeões, em princípio irei, e apenas irei às meias-finais se estiver algum chefe de Estado a acompanhar”, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa, salientando a possibilidade de comparecer nas competições motorizadas, ambas a disputar em Portimão.

Apoio

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto considerou que o piloto Miguel Oliveira merece ter o apoio de todos os portugueses na última prova do mundial de velocidade MotoGP, marcada para o Autódromo do Algarve em novembro.

“O Miguel Oliveira representa todas as razões para que os dez milhões de portugueses estejam a puxar por ele. E alguns poderão estar aqui mesmo no autódromo a torcer pelo Miguel Oliveira”, disse João Paulo Rebelo.

O responsável falava à margem da conferência de imprensa de anúncio da realização da última prova do Mundial de MotoGP no Algarve, entre 20 e 22 de novembro.

Considerando “extraordinário” que o circuito situado no concelho de Portimão acolha também a Fórmula 1, ambas “com retorno para a economia e para o país”, o governante salientou que a presença de um português reforça a importância da MotoGP para Portugal.

“A MotoGP tem esta particularidade, de termos um piloto que já foi vice-campeão na Moto2 e na Moto3 e que, no último fim de semana [em Brno, na República Checa], fez um excelente sexto lugar, batendo-se com Valentino Rossi, uma lenda do motociclismo”, considerou João Paulo Rebelo, tecendo muitos elogios ao piloto.

“O Miguel concilia o excecional atleta que é à excecional pessoa que é, sempre preocupado com as novas gerações através da sua própria escola”, salientou o secretário de Estado da Juventude e do Desporto.

Para João Paulo Rebelo, “é um orgulho para o país ter o Miguel Oliveira e será muito positivo para ele sentir o apoio de todos os portugueses na última prova do calendário deste ano”.

“Estou convencido de que o Miguel Oliveira se vai querer superar, para dar uma grande alegria a todos os portugueses”, asseverou.

A conferência de imprensa de anúncio da prova de MotoGP em Portimão contou ainda com a presença de Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, e de João Torres, secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor

Rita Marques revelou que a prova contará com um apoio do Estado no valor de 450 mil euros, através do Turismo de Portugal, recordando que eventos desta envergadura não têm paralelo na promoção do país.

“Além do impacto a curto prazo, que permite combater a sazonalidade no Algarve, temos um impacto a médio/longo prazo, graças à projeção tremenda da prova. São mais de 430 milhões de pessoas a ver, em mais de 200 países, e o investimento equivalente que teríamos de fazer para mostrar que Portugal está pronto e aberto ao turismo seria muito difícil de conseguir”, afirmou a governante.

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