Primeira semifinal da Eurovisão em Portugal tem 19 países em competição

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, à direita na foto, ao lado do vice-presidente da Assembleia da República, Jorge Lacão, o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, e do presidente do Conselho da Administração, Gonçalo Reis, e apresentadores do festival.

Da Redação
Com Lusa

Dezenove países competem na terça-feira na primeira semifinal da 63.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, que decorre em Lisboa, e na qual irão atuar também o Reino Unido, Espanha e Portugal, automaticamente apurados para a final.

O palco desta edição foi montado na Altice Arena, no Parque das Nações, o ‘quartel-general’ do concurso, que Portugal venceu pela primeira vez no ano passado, com a canção “Amar pelos Dois”, interpretada por Salvador Sobral.

Na terça-feira competem Suíça, Finlândia, Bielorrússia, Bulgária, Áustria, Lituânia, Albânia, Irlanda, Arménia, Chipre, República Checa, Bélgica, Croácia, Islândia, Azerbaijão, Grécia, Israel, Estónia e Macedónia. Além destes países, serão ainda apresentadas as canções do Reino Unido, Espanha e Portugal.

Portugal, por ser o país anfitrião, está automaticamente apurado para a final. Cláudia Pascoal dá a voz ao tema “O Jardim”, composto por Isaura.

O Reino Unido e a Espanha também só competem na final, mas por fazerem parte do grupo dos chamados ‘Big5’ (que inclui ainda França, Alemanha e Itália).

Dos 19 países em competição na terça-feira, os dez com maior pontuação passam para a final, marcada para sábado. A pontuação é decidida por televoto (com um peso de 50%) e por júris nacionais (outros 50%). Todos os júris dos países que competem na semifinal irão votar, bem como os júris de Portugal, do Reino Unido e de Espanha.

Presença brasileira

Brasil e Indonésia também marcaram presença na ´passadeira azul’ do Festival Eurovisão da Canção, que decorreu no domingo a tarde em Lisboa, com a Letônia a ser representada por uma brasileira e a Austrália pela filha de um indonésio.

Laura de Carvalho Rizzoto, de 23 anos, nasceu no Rio de Janeiro, onde vive, e é bisneta de portugueses, por parte da mãe, e de uma letã, por parte do pai. Com dupla nacionalidade, letã e brasileira, está em Lisboa a representar a Letônia.

“O meu pai tocava Rui Veloso para mim quando eu era pequena”, contou à Lusa, em português do Brasil, a concorrente, na ‘passadeira azul’ entendida em frente ao Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), na qual desfilaram os representantes dos 43 países que participam no Festival.

Laura, que traz à Eurovisão o tema “Funny Girl”, trabalha em música desde os quinze anos e foi durante uma pesquisa de uma viagem para a Letônia que soube que ia decorrer a seleção da música que iria representar o país no concurso.

“Estou bem animada e cantar num palco é a minha coisa favorita. É uma honra imensa representar a Letônia. O clima entre os participantes é muito amigável e a organização ótima”, afirmou a cantora, que só tinha vindo uma vez a Portugal, para gravar o postal de apresentação do país.

Na quarta presença no Festival da Eurovisão, a Austrália é representada por Jessica Mauboy, cujo pai é indonésio (Timor Ocidental). “Tive a sorte de crescer com a cultura do meu pai e aprendi diversos dialetos. Fazer parte desta linha de sangue deixa-me muito contente”, afirmou a cantora, em declarações à agência Lusa, em inglês.

A cerimônia de abertura do Festival Eurovisão da Canção, em Lisboa, que incluiu o desfile das 43 delegações concorrentes à beira rio, terminou com uma visita surpresa do Presidente da República Portuguesa. Além de Marcelo Rebelo de Sousa, na festa esteve também o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, bem como alguns vereadores da autarquia da capital, e o presidente do Conselho de Administração da RTP, Gonçalo Reis.

O Festival Eurovisão da Canção é realizado pela União Europeia de Radiodifusão (EBU, na sigla em inglês) em parceria com a RTP, em Lisboa.

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