Transporte aéreo em Portugal recuou 78% em março e 84% no 1º trimestre

Da redação com Lusa

Os aeroportos portugueses registraram em março o movimento de 436,3 mil passageiros, menos 78,1% face ao mesmo mês de 2020 (92,9% em fevereiro), segundo dados do INE, que sinalizam uma queda trimestral de 84,4%.

De acordo com a informação divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o movimento de carga e correio totalizou 14,8 mil toneladas, correspondendo a um crescimento de 2,6% (-33,4% em fevereiro).

Note-se que estas variações homólogas, em março, incidem sobre o primeiro mês de 2020 em que o impacto da pandemia de covid-19 já foi sentido “significativamente”, refere.

No conjunto do primeiro trimestre de 2021, segundo o INE, o número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais diminuiu 84,4% (valor que compara com a redução de 15,4% no primeiro trimestre de 2020).

Em março de 2021 aterraram nos aeroportos nacionais 4,2 mil aeronaves em voos comerciais, o que representa uma queda homóloga de 58,1% (-76,7% em fevereiro e -62,0% em janeiro) e registou-se o movimento de 436,3 mil passageiros (entre embarques, desembarques e trânsitos diretos), representando uma queda homóloga de 78,1% (-92,9% em fevereiro e -79,3% em janeiro).

O movimento de carga e correio totalizou 14,8 mil toneladas, correspondendo a um crescimento de 2,6% (-33,4% em fevereiro e -30,2% em janeiro).

Considerando os passageiros desembarcados nos aeroportos do país em março de 2021, cerca de 57% corresponderam a tráfego internacional (82% no período homólogo), na maioria provenientes de aeroportos localizados no continente europeu (49%).

Relativamente aos passageiros embarcados, cerca de 54% correspondem a tráfego internacional (84% no período homólogo), tendo como principal destino aeroportos localizados no continente europeu (46%), sinaliza o INE.

Comparando o número de aeronaves aterradas e o número de passageiros desembarcados diariamente entre janeiro e março de 2021 com o período homólogo de 2020, na segunda quinzena de março, que em termos homólogos coincide com o início das restrições adotadas ao nível do espaço aéreo devido à pandemia, especificamente nos últimos dias deste mês verifica-se uma inversão da tendência e crescimento de ambos os indicadores.

Estes indicadores mantiveram-se, contudo, em níveis muito baixos tendo como referência o tráfego registado no mesmo período antes da crise pandêmica, indica o INE.

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