Portugueses fizeram mais viagens no verão e ficaram em casas particulares

Da Redação
Com Lusa

O número de deslocações turísticas dos residentes em Portugal aumentou 1,1% no terceiro trimestre do ano passado, relativamente ao mesmo período de 2016, para 7,8 milhões, com o alojamento particular gratuito a ser a principal escolha.

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) relativamente ao período entre julho e setembro de 2017, as viagens que foram realizadas para o estrangeiro registaram o maior aumento, de 8,5% relativamente ao período homólogo de 2016, representando 10,1% do total.

Segundo o INE, o “alojamento particular gratuito foi a principal opção de alojamento nas viagens dos residentes – com 61,9% das dormidas totais -, registrando um aumento de 1,2 pontos percentuais no seu peso face ao total”.

Seguiram-se opções como o alojamento particular pago, que aumentou 1,9 pontos percentuais, e o alojamento em hotéis e similares, que baixou três pontos percentuais, isto em relação ao terceiro trimestre de 2016.

As estadas em hotéis e similares equivaleram a 18,2% do total de dormidas.

No que toca aos motivos, mais de metade (60,3%) foram feitas por lazer, recreio ou férias, seguindo-se a visita a familiares ou amigos (32,9%) e as deslocações profissionais ou de negócios (3,8%), num total de 4,7 milhões, de 2,6 milhões e de 295,6 mil viagens, respetivamente.

A duração das viagens foi, em média, de 7,88 dormidas, o que representou, ainda assim, um decréscimo de 1,1% relativamente ao mesmo período do ano anterior.

“Como habitualmente, as durações médias mais elevadas ocorreram nos meses de agosto (8,92 noites, menos 2,4%) e julho (8,43, mais 2,1%), diminuindo para 4,98 noites em setembro (menos 3,7%)”, refere aquele instituto.

Cerca de 2,7 milhões (35,1%) das viagens tiveram uma reserva antecipada, especialmente nas que se destinaram ao estrangeiro, segundo o INE.

Acresce que tal reserva foi feita com recurso à internet ocorreu em 19,1% das viagens realizadas, num aumento de 2,5 pontos percentuais, tanto nas que eram destinadas ao país como ao exterior.

O INE adianta que, no terceiro trimestre do ano passado, a proporção de residentes que realizou pelo menos uma deslocação turística fixou-se em 36,6%, mais 0,05 pontos percentuais do que no mesmo período de 2016.

Em todos os meses houve “aumentos no peso relativo dos turistas residentes face à população, com os valores mais elevados no mês de agosto (25,6%, mais 0,5 pontos percentuais), seguindo-se os meses de julho (17,1%, mais 0,8 pontos percentuais) e setembro (12,6%, mais 0,2 pontos percentuais)”, conclui.

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