Infraero informa que falta combustível em 10 aeroportos do Brasil

Da Redação
Com agencias

Em pelo menos 10 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) falta combustível para abastecer as aeronaves, nesta segunda-feira, dia 28. A empresa é responsável por 54 aeroportos em todo país. O balanço foi concluído às 14h20.

Os aeroportos com falta de combustível até o momento de hoje são: São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Campina Grande (PB), Juazeiro do Norte (CE), Aracaju (SE), Foz do Iguaçu (PR), Teresina (PI), Paulo Afonso (BA), Palmas (TO), Pampulha (MG).

A Infraero informou que os aeroportos estão abertos e têm condições de receber pousos e decolagens. Nos terminais em que o abastecimento está indisponível, as aeronaves que chegarem só poderão decolar se tiverem combustível suficiente para a próxima etapa do voo.

Aos passageiros, a Infraero recomenda que procurem as companhias aéreas para consultar a situação de seus voos. Aos operadores de aeronaves, a empresa orienta que planejem seus voos de acordo com a disponibilidade de combustível na rota pretendida.

A Infraero informou que está mantido o monitorando sobre o abastecimento de querosene de aviação por parte dos fornecedores que atuam nos terminais. Segundo a assessoria, os operadores de aeronaves foram advertidos para que avaliem os planejamentos de voos para definir a melhor estratégia de abastecimento de acordo com o estoque disponível nos terminais de origem e destino.

De acordo com a assessoria, a Infraero está em contato com órgãos públicos relacionados ao setor aéreo para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação aos aeroportos administrados pela empresa. A Infraero ainda informa a situação de voos em atraso no link >>

Em Brasília, depois de cancelamentos e atrasos, começa a normalizar a situação dos voos, segundo a Inframérica. “Pela primeira vez, depois de 8 dias de paralisação, a reserva de combustível do #AeroportoBSB ultrapassa o nível de 50%. Somente no dia de hoje, recebemos 25 caminhões.”

As companhias aéreas já se colocaram a disposição para remarcar passagens aéreas sem cobrança de taxas extras.

Protesto continua

Nesta segunda-feira, os principais líderes dos caminhoneiros que fizeram uma paralisação no Brasil confirmaram que aceitaram os termos do novo acordo proposto pelo presidente Michel Temer, mas não são todas as vias que estão liberadas até o momento. Segundo a imprensa brasileira, alguns movimentos ainda reivindicam pautas que não foram citadas pelo presidente, já que são muitos os movimentos do setor.

O Ministério Público Federal (MPF) investiga o movimento grevista de caminhoneiros que bloqueou rodovias em todo o país. A portaria, assinada dia 25, explicita que a atuação dos membros do MPF deve ter como foco a verificação da prática de crimes federais que afetem serviços públicos e de utilidade pública.

Segundo a procuradora-geral, Raquel Dodge, os atos praticados pelos manifestantes podem configurar quatro crimes federais: os previstos nos artigos 261, 262, 265 e 330 de Código Penal. Os normativos referem-se a atos que expõem a perigo ou tentam impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial, aérea ou por qualquer outro meio de transporte público (artigos 261 e 262). Também é tipificada como crime a prática de atentar contra a segurança ou funcionamento de serviços de utilidade pública como água e luz (art. 265), bem como a desobediência a ordem legal de funcionário público (art 330).

A PGR justifica a medida mencionando o fato de o movimento ter descumprido ordens para a liberação de vias públicas federais que foram determinadas nos últimos dias pela Justiça Federal nos estados de Sergipe, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Goiás, Santa Catarina, Pernambuco, Paraíba, Rondônia, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. Com a medida, os grevistas impediram a passagem de veículos que deveriam levar combustível para abastecer aeronaves. Para Raquel Dodge, os atos praticados têm impedido que a população possa exercer “direitos fundamentais assegurados na Constituição, entre eles, a liberdade de ir e vir, de segurança e de acesso a bens e a serviços públicos”, o que levou, inclusive, à decretação de estado de emergência por vários municípios.

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