O aeroporto de Lisboa foi responsável, naquele período, por mais de metade do movimento total de passageiros (56,2%, 243,9 mil), tendo registrado um decréscimo de 97,1%.

O aeroporto do Porto registrou o segundo maior volume de passageiros movimentados do país (20,1%, 87,4 mil), com um decréscimo de 97,5%, e o aeroporto de Faro um movimento de 36,6 mil de passageiros (8,4% do total), que correspondeu a uma redução de 98,8%.

A pandemia paralisou também os transportes públicos, com o metropolitano a registrar uma quebra histórica de 76,3% no segundo trimestre, com 16,3 milhões de passageiros transportados, e atingindo o valor mínimo em abril, de três milhões de passageiros, menos 86,6% do que no mês homólogo.

O transporte de passageiros por comboio sofreu também uma redução, de 70,5%, com um total de 12,7 milhões de passageiros, e o fluvial diminuiu 72,4%, atingindo 1,5 milhões de passageiros.

O transporte de passageiros no rio Tejo diminuiu 73,4% entre abril e junho, correspondendo a 1,3 milhões de passageiros, após a redução de 12,2% registada no primeiro trimestre.

O movimento de mercadorias diminuiu 22,6% nos portos, no segundo trimestre, em consequência da redução da atividade económica resultante da pandemia covid-19, correspondendo a um total de 16,8 milhões de toneladas, em linha com a diminuição registrada nas embarcações entradas.