Embaixada: Portugal não exige certificado de vacinação da febre amarela

Mundo Lusíada

A Embaixada de Portugal divulgou um informe sobre a vacinação da Febre Amarela, diante do aumento de casos no Brasil.

Aos viajantes que pretendam deslocar-se a Portugal, o órgão reafirma que não é necessário o documento que comprove a vacinação para entrar no país.

“O Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVIP) não constitui requisito obrigatório, nem é exigida a sua apresentação, dado que o país não figura na lista dos países com risco de transmissão de febre amarela, nem daqueles que exigem vacinação preventiva” divulga a Embaixada em nota.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) divulga na sua página na internet todos os requisitos e países que exigem o documento para os brasileiros que pretendem sair do país.

Portugal não figura na lista de países que exige Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVIP) da febre amarela. O documento é exigido dos turistas por alguns países para comprovar a vacinação.

O certificado internacional só é válido para quem toma a dose padrão – 0,5 mL da vacina febre amarela, e pode ser dada para os brasileiros com viagens internacionais marcadas. Diante do surto e a grande procura pela vacina nas capitais, o governo está administrando na população dose fracionada – 0,1 mL.

O tempo de proteção da dose padrão é para toda a vida, já a dose fracionada tem duração de pelo menos 8 anos. Estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período.

Pessoas que sejam impedidas de embarcar por falta do certificado para países que não constam na lista da OMS de países que exigem certificado internacional de vacinação devem comunicar à Anvisa. De acordo com os tratados internacionais sobre trânsito de viajantes, um país deve avisar a OMS antes de iniciar a cobrança do Certificado Internacional de Vacinação dos viajantes.

No período de monitoramento (de 1º de julho/2017 a 30 de janeiro de 2018), já foram confirmados 213 casos de febre amarela no país, sendo 81 mortes pela doença.

Na contramão, o governo português já recomendou a vacina aos viajantes portugueses que tenham viagens marcadas para São Paulo, Minas ou Rio.

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